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João Pedro Basso; Pedro Ernesto

O USO DA IMPRENSA COMO FONTE HISTÓRICA EM SALA DE AULA
João Pedro Basso
Pedro Ernesto Miranda Rampazo
Universidade do Sagrado Coração, Bauru/SP

Introdução
O objetivo deste texto é entender de que forma o uso de fontes históricas, mais precisamente a mídia impressa, pode otimizar o ensino de História e contribuir para o aprendizado histórico em sala de aula, se atentando para os cuidados ao tratar com esse tipo de documentação.
Muitos são os debates referentes ao ensino de História nas escolas brasileiras. Existem ainda muitas permanências do período militar que contribuem para a desvalorização da História, acentuada com a recente decisão do governo em retirar a obrigatoriedade da disciplina no Ensino Médio.
Além disso, em muitas escolas “o professor ‘passa’ a matéria, os alunos escutam, respondem o ‘interrogatório’ do professor para reproduzir o que está no livro didático, praticam o que foi transmitido em exercícios de classe ou tarefas se casa e decoram tudo para a prova” (LIBÂNEO, 2013, p.83). Além disso, a História é apresentada tanto pelo professor, como pelos livros didáticos como uma verdade absoluta, concreta e imutável, assim como factual e linear (positivista).
Refletir sobre o estado do conhecimento histórico já era realidade entre alguns autores, sobrando críticas aos currículos fragmentados, formação curta de professores em Licenciaturas e conteúdos dos livros didáticos. Com o tempo, os estudos acerca do ensino e aprendizagem de História no Brasil cresceram, passando a valorizar cada vez mais a cultura escolar, saberes e práticas educativas desenvolvidas por docentes e outros atores do processo educativo, reafirmando que ensinar História não é apenas uma mera reprodução de conhecimentos eruditos, mas existe também uma produção escolar. (SILVA; FONSECA, 2010) Essa produção escolar pode se relacionar  ao uso de fontes históricas em sala de aula. As autoras ainda afirmam que produção acadêmica e as publicações sobre ensino de História se ampliaram, assim como muitas problematizações relevantes sobre Ensino e História, por diferentes agentes e instituições, procurando responder a questões emergentes nesse campo de análise.

A importância do uso de fontes em sala de aula
A importância das fontes históricas no auxílio ao trabalho do professor de História em sala de aula ultrapassa a mera ilustração de um conteúdo abordado, e os próprios PCN’s (Parâmetros Curriculares Nacionais) apontam para a necessidade de abordar o uso dessas fontes no processo de construção do conhecimento histórico. As fontes históricas são os materiais pelos quais o historiador investiga o passado através da interpretação, seguindo métodos e técnicas variadas a fim de tecer um discurso histórico. Antes elas se limitavam apenas aos documentos oficiais, mas hoje o conceito de fonte histórica se ampliou, porém ainda ocorre a exigência de uma análise crítica e historicizada (XAVIER, 2010).
Caimi (2015) afirma que entre as demandas que se apresentam ao trabalho do professor de História está o uso de fontes históricas. Segundo a autora, o estudante deve ter contato com as mais diversas fontes históricas, de origens diferentes, de forma que ele entenda como o saber histórico é construído a partir de interrogações levantadas ao se analisar essas fontes. A necessidade de aproximação do estudante com o ofício do historiador é clara.
O uso didático destes documentos possibilita ao professor instigar a curiosidade de seus alunos pelo conhecimento histórico, saindo da rotina dos livros didáticos que reproduzem maciçamente conteúdos pouco flexíveis, tratados quase sempre como verdades inquestionáveis (SILVA, 2014).
Dentro deste processo, que deve estar alinhado com objetivos específicos e planejados pelo professor, de forma que a experiência não seja caótica, este assume um papel de mediador, uma vez que o conhecimento histórico não é simplesmente reproduzido. Através das fontes, o aluno entende de forma didática que o saber histórico é feito de vestígios deixados pelos homens do passado e que elas se constituem no material em que o historiador vai se debruçar para entender sociedades das mais remotas localizações ou temporalidades (CAIMI, 2015) (SILVA, 2014) (XAVIER, 2010).
A fonte então se torna uma ferramenta psicopedagógica que auxilia a estimular a imaginação do aluno na aprendizagem de História (XAVIER, 2010).
Além disso, o uso de fontes históricas em sala de aula promove o desenvolvimento da capacidade de observação crítica, formando assim um futuro cidadão ativo socialmente. Também pode desmistificar a ideia de que apenas grandes monumentos é que podem vir a ser objeto de estudo do passado (SILVA, 2014).
A intenção não seria de formar jovens historiadores, mas sim elucidar em sala de aula a ideia de que a História está além dos grandes personagens, e que os alunos são sujeitos históricos inseridos em uma sociedade passível de ser modificada (CAIMI, 2015) (SILVA, 2014) (XAVIER, 2010).
Entre as obrigações do professor de História está a “mobilização de metodologias que contemplem o uso de fontes históricas (...)” (CAIMI, 2015, p.117).

O uso da imprensa
A mídia impressa ainda nos dias atuais, além de informativa, é um meio importante de comunicação entre esferas sociais. Contudo, no Brasil entre o início do século XIX e a metade do século XX, essa força comunicativa e informativa era mais expressiva, pois era a imprensa uma das formas mais eficientes do governo se comunicar com a população, de ideologias serem apresentadas, comunidades científicas exporem suas pesquisas e debates, eventos serem divulgados, notícias exibidas. No Brasil:
a participação dos jornais nos grandes acontecimentos da época, que encapam e lideram, seja a campanha abolicionista, seja a republicana, as vezes até a radicalidade de defender uma revolução. Ou seja, os jornais, estritamente partidários ou não, alinham-se juntos aos principais debates da nacionalidade (HOHFELDT, 2011, p.41).
Quanto ao estudo da fonte, há um desequilíbrio, pois existe fartura de materiais veiculados pela mídia impressa, por outro lado, a escassez de documentos que ajudem a entender decisões editoriais de jornais que refletem naquilo que é publicado (SILVEIRA, 2014).
É importante saber que os jornais são fontes de discursos ideológicos, uma vez que os jornalistas possuem suas crenças, suas ideias, suas convicções políticas. Isso deve ser motivo de atenção do historiador e também do professor que usa essa fonte em sala de aula. Ao mesmo tempo em que se deve atentar a este fato, o mesmo proporciona a possibilidade de se analisar esses discursos dos jornalistas que escrevem as matérias, buscando entender as várias visões de contemporâneos ao fato estudado (TEIXEIRA, 2008).
Entre outros motivos de atenção que deve ser tomada quanto ao estudo dessa fonte, está a taxa de analfabetismo da população, pois estes não eram o público alvo dos jornais. O público alvo também deve ser considerado, pois o apontamento sobre a esfera social em que o jornal age, possivelmente revela intenções e abordagens do periódico, assim como é importante saber quem são seus financiadores, sejam eles de natureza pública ou privada.

Conclusão
Em meio às dificuldades no ensino de história, é encontrada na mídia impressa uma fonte a ser trabalhada em sala de aula com o objetivo de levar ao aluno algo que vai além do livro didático, assim como apresentar o ofício do historiador como pesquisador, com todas as dificuldades e cuidados ao realizar tal trabalho.
Com o uso de fontes históricas em sala de aula, pode-se ampliar o senso crítico do aluno quanto ao entendimento da complexidade de processos e sociedades.
É importante que o professor não faça da atividade de ministrar aulas, algo mecânico, mas sim algo dinâmico, que apresente conhecimento histórico como mutável e complexo.

Referências
SILVEIRA, F. A. A imprensa como objeto de estudo da história: problemas e possibilidades. In: VII ENCONTRO DO CEDAP: Culturas indígenas e identidades, 2014. UNESP – Campus de Assis. Anais VII Encontro do Cedap. Recurso eletrônico. Disponível em: <http://www2.assis.unesp.br/fcl/livro/anais_vii_encontro_cedap/files/assets/basic-html/index.html#1> (p. 166-178).
CAIMI, F. E. O que precisa saber um professor de História?. História & Ensino, Londrina, v. 21, n. 2, jul.-dez. 2015. Disponível em: <http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/histensino/article/view/23853/17741>. Acesso em: 29. Fev. 2017.
HOHFELDT, A. Perspectivas e desafios para compor uma história da imprensa: o que o pesquisador precisa saber e a que se deve dispor. In: LOSNAK, C. J.; VICENTE, M. M. (org.). Imprensa e Sociedade Brasileira. São Paulo: Cultura Acadêmica Editora, 2011, p. 31-44.
LIBÂNEO, J.C. O processo de ensino na escola. In: LIBÂNEO, J.C. Didática. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2013, p. 82-95.
SILVA, J. M. da. Fontes históricas em sala de aula: instrumentos para a prática da criticidade. Revista Profissão Docente. Uberaba, vol. 14, n. 30, jan.-jun. 2014. Disponível em: <http://www.revistas.uniube.br/index.php/rpd/article/view/844/1099>. Acesso em: 27. Fev. 2017.
SILVA, M. A. da; FONSECA, S. G. Ensino de História hoje: errâncias, conquistas e perdas. Revista Brasileira de História, São Paulo, vol. 31, n. 60, p. 13-33. 2010.
XAVIER, E. S. da. O uso das fontes históricas como ferramentas na produção de conhecimento histórico: a canção como mediador. Antíteses, Londrina, vol. 3, n. 6, jul.-dez. 2010. Disponível em: <http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/antiteses/article/view/5062/7069>. Acesso em: 28 fev. 2017.
TEIXEIRA, N. Jornais. In: CAMPELLO, B.; CALDEIRA, P. T. (Org.). Introdução as fontes de informação. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2008, p. 67-88.


22 comentários:

  1. Parabéns pela temática. Sem duvidas o uso dos jornais acaba trazendo um dinamismo em sala de aula, mas como trazer para os alunos de ensino EJA, essa nova forma de ensino, se os mesmos em muitas horas da aula não compreendem o conteúdo que é explicado?
    Assina: Amanda de Oliveira Santos

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    2. Olá, Amanda. Obrigado pelas considerações. Sem dúvida a modalidade de ensino EJA exige abordagens que não foram tratadas no texto. Realizando nossa pesquisa bibliográfica a respeito do uso de fontes em sala de aula, percebemos que as fontes escritas são importantes mas não podem assumir um caráter exclusivo. Cabe ao professor proporcionar ao aluno (e aqui está uma possibilidade de resposta para o seu questionamento) uma diversidade de fontes: fontes escritas, iconográficas, músicas, ou seja, das mais variadas naturezas. Se assumirmos que o professor trabalha com um público diversificado (levando em consideração a teoria das inteligências múltiplas e outras referentes ao campo da pedagogia), fica claro que o docente deve abordar métodos diversificados em sala de aula, seja trabalhando no ensino regular ou na EJA. Não por acaso é possível encontrar vários trabalhos acadêmicos a respeito do uso de música, cinema, quadrinhos, e diversas outras possibilidades.
      Espero que a resposta tenha ajudado. Mais dúvidas, críticas ou sugestões, fique a vontade para compartilhar com a gente

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  3. A temática é com certeza muito plausível. Parabéns aos envolvidos!
    O uso das fontes na sala de aula, torna o ambiente mais dinâmico e consegue alcançar mais os alunos. Entretanto, como foi apontado no texto, há uma grande índice de pessoas analfabetas ou com uma certa vulnerabilidade em ser influenciada. Contudo, se estas pessoas também fazem parte do meio escolar, como incluí-las nesse processo e como isso tem procedência?

    Assina: Beatriz da Silva Mello

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    2. Olá, Beatriz. Obrigado!
      Pode não ter ficado muito claro, mas nos referimos ao analfabetismo no contexto do início do século XIX e a metade do século XX, que esse fato deve ser levado em consideração na investigação do público alvo do periódico escolhido.
      Quanto ao analfabetismo e a "vulnerabilidade", cabe ao professor pesquisar e desenvolver métodos para atingir os diversos públicos que são encontrados nas salas de aula quando for trabalhar com fontes. Existe a possibilidade de trabalhar outras fontes que não a escrita, por exemplo, mas reconhecemos que o analfabetismo ou a baixa capacidade de interpretação de texto são um grande desafio para o uso da imprensa em sala de aula. O importante é que o professor acompanhe e auxilie seus alunos durante essa abordagem, indicando caminhos a serem seguidos quanto ao "como olhar" para os diversos tipos de fonte.
      Espero que a resposta tenha ajudado. Mais dúvidas, críticas ou sugestões, fique a vontade para compartilhar com a gente.

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  5. Em primeiro lugar, parabéns pelo trabalho!

    Segundo, entendendo a escolha das fontes por parte do professor como ação dotada de parcialidade política que é, em que podem projetos de lei como o 193/2016 (inclui entre as diretrizes e bases da educação o "Programa Escola sem Partido"), na opinião dos autores, deter ou promover a dinamização de ensino sugerida no presente artigo, e por quê?

    Rafael Trento Viccari

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    1. Olá, Rafael. Excelente questão. Sim, a escolha das fontes que serão trabalhadas é uma ação dotada de parcialidade política, como você bem sugeriu. Quando estudamos História, aprendemos um axioma de que todos os fatos históricos são políticos, e que o pesquisador ou professor, ao se debruçar sobre determinado período, assume um posicionamento político, seja para tecer uma crítica ou apontar avanços. A diferença é que o bom historiador é capaz direcionar seu olhar crítico para todos os momentos da história humana, sem exceções. Se isso não vem acontecendo nas escolas - que é a "justificativa" do Programa Escola Sem Partido - vejo com desconfiança, tendo lido o projeto, que ele seja capaz de resolver essa questão. Vejo no projeto o discurso da neutralidade sendo instrumentalizado em favor de uma outra ideologia. Concluo com outro chavão dentro da História: a confrontação de fontes históricas. Trazer para os alunos uma variedade de fontes, de naturezas diferentes e que remetem à indivíduos diferentes. Aí está uma possibilidade de enriquecer o debate sem a presunção da neutralidade.
      Espero que a resposta tenha ajudado. Mais dúvidas, críticas ou sugestões, fique a vontade para compartilhar com a gente.

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  7. Boa tarde! Utilizo sempre que possível o uso de jornais em sala de aula, para que os alunos possam visualizar as informações que lhes são passadas e transformá-las em conhecimento, sempre problematizando as questões dos homens de seu tempo, das opiniões de seu tempo e dos problemas relativos a ele.

    Lidiane Álvares Mendes

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    1. Olá, Lidiane. O processo que você realiza quando utiliza jornais como fonte é de extrema importância, parabéns!
      Dúvidas, críticas ou sugestões, fique a vontade para compartilhar com a gente.

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  8. Bom dia,

    Primeiramente gostaria de parabenizá-los pelo texto, está muito bem escrito e estruturado. Sem dúvida, a diversificação de materiais em sala de aula pode deixar o conteúdo de história mais rico e atrais mais estudantes para a área. Possuo dois questionamentos para os senhores: sabemos que o ensino público, em certos locais, possui uma estrutura escassa, seja com os materiais e escola ou meios de praticar atividades externas. Como seria o acesso desses alunos aos periódicos mais antigos? Pensando no âmbito pedagógico, como eles poderiam ser trabalhados?

    Atenciosamente

    Vinicius Sales Barbosa

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    1. Olá, Vinicius. Respondendo a sua primeira questão, mesmo com os diversos problemas encontrados nas escolas, não é difícil acessar periódicos mais antigos. Existem milhares de periódicos (entre diversos outros materiais), disponíveis gratuitamente no site da biblioteca nacional¹, neste site o professor pode encontrar periódicos dos mais variados períodos, e pode disponibilizar/apresentar isso aos alunos até de forma impressa, dependendo dos objetivos e da disponibilidade de recursos digitais.
      Partindo para a segunda pergunta, esse tipo de fonte pode ser trabalhada de diversas formas. Uma delas é, como foi relatado pela Lidiane Álvares Mendes no comentário acima, "para que os alunos possam visualizar as informações que lhes são passadas e transformá-las em conhecimento". Outra forma é utilizar a imprensa para analisar e apresentar determinado evento, assim como o(s) olhar(es) de contemporâneos sobre o episódio definido pelo professor.
      Cito de novo o comentário da Lidiane para ressaltar algo de suma importância para trabalhar com fontes, o professor deve estar sempre "problematizando as questões dos homens de seu tempo, das opiniões de seu tempo e dos problemas relativos a ele".
      Espero que a resposta tenha ajudado. Mais dúvidas, críticas ou sugestões, fique a vontade para compartilhar com a gente.

      ¹ < http://bndigital.bn.gov.br/acervodigital/ >. Acessado em 06/04/2017

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  9. Boa Noite

    Primeiramente parabéns pelo texto, bem escrito e bem embasado. O uso de jornais se mostra um excelente recurso para ampliar o conhecimento dos alunos e tornar a aula mais atrativa. Meu questionamento a respeito disso é ao utilizar a consulta dos periódicos não digitalizados em sala de aula, não se estará colocando em risco a integridade de acervos raros e a dos alunos também por manusearem sem as devidas proteções e precauções ?

    João Augusto Sanches Borgato

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    1. Olá, João. Obrigado pelas considerações. Seguramente, o uso de periódicos não digitalizados exige cuidados que, em muitos casos, fogem ao controle do professor em sala de aula. O ideal, neste caso, seria o manuseio do documento no local onde ele se encontra preservado. Por exemplo, na minha universidade, a USC, existe um Núcleo de Pesquisa em História com um acervo de periódicos muito grande, onde existe espaço e monitores capacitados que podem auxiliar o professor, possibilitando o contato dos alunos com o periódico e garantindo a integridade do documento. Caso não haja possibilidade de visita ao local onde o documento se encontra preservado, talvez a melhor saída seja mesmo recorrer aos documentos digitalizados.
      Espero que a resposta tenha ajudado. Mais dúvidas, críticas ou sugestões, fique a vontade para compartilhar com a gente.

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  10. Bom dia Pedro, excelente tema. Por vezes, jornais trazem manchetes diferentes sobre o mesmo acontecimento, e proporcionar o debate em sala de aula sobre estas diferentes visões estimula o desenvolvimento crítico do educando. Parabéns pelo trabalho.

    Ismael Paiva da Silva

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    1. Obrigado, Ismael. Este debate, especialmente nos dias de hoje, é fundamental.

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  12. Caros, parabéns pela temática apresentada no texto!

    Uma das condições para trabalhar com o impresso é considerar um número razoável de volumes ou uma série de um determinado periódico. Seria possível trabalhar como uma série de periódicos em sala de aula?

    Roger Marcelo Martins Gomes

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    1. Olá, Roger. Obrigado pelas considerações. Trabalhar com uma série de periódicos em sala de aula, a priori, levanta duas situações que devem ser contempladas. A primeira é a disponibilidade de uma quantidade razoável de material. Isso vai depender de qual periódico vai ser usado e de sua natureza, mas hoje é possível encontrar séries digitalizadas de diversos periódicos. A segunda é o tempo que o trabalho com um número razoável de volumes pode tomar das aulas. Uma possibilidade seria o desenvolvimento de um projeto que contemple um número maior de aulas. Mais dúvidas, críticas ou sugestões, fique a vontade para compartilhar com a gente.

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