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Giovanna Santana; Elison Antonio Paim

O RANKING NOS PRÉ-VESTIBULARES E O MODELO TERCEIRÃO DE ENSINO
Giovanna Santana
Mnt .UFSC
Elison Antonio Paim
Prof. Dr. UFSC

Introdução
Este trabalho se ocupa das relações de publicidade na área da educação analisando um curso pré-vestibular privado, o modelo Terceirão de ensino (último ano do ensino médio atrelado à dinâmica pré-vestibular). O objetivo da pesquisa é compreender quais interferências as estratégias de publicidade dos cursos pré-vestibulares podem ter sobre o conhecimento e o sujeito em idade escolar. O recorte da pesquisa centra-se em argumentos publicitários, nos quais identificamos a preferência por determinados cursos na sistematização de rankings de aprovação no ensino superior. Como aporte empírico da pesquisa, deu-se destaque a uma empresa catarinense com base nas estatísticas do vestibular 2014 da Universidade Federal de Santa Catarina, tornadas públicas pela Comissão Permanente de Vestibular (COPERVE) em 2015. Dentre as instituições privadas de cursos e colégios que se destacaram em números de inscrições para a prova federal de 2014 está o Colégio Energia com 1.189 inscritos (matriz) somados a 4 vestibulandos do bairro Córrego Grande (franquia). Pesquisando através das redes sociais e websites do curso Terceirão, priorizamos uma metodologia interdisciplinar de trabalho, na qual se estabeleceu diálogo com os estudos a respeito da desigualdade escolar junto as pesquisas provenientes das áreas de administração, comunicação e marketing. Dessa forma, a leitura dos materiais publicitários, textos e imagens, procurou identificar as estratégias de posicionamento utilizadas em propagandas do curso Terceirão, que de acordo com Barbosa (2013) revelam a identidade e os valores característicos do sistema de ensino e da empresa escolar.
Os resultados da análise indicaram que a intromissão do marketing na escola opera no sentido de racionalizar as metas educacionais, encorajando uma relação instrumental com o conhecimento escolar. Ainda, por selecionar históricos convenientes para a promoção do curso Terceirão atua na projeção de uma perspectiva meritocrática de educação, ao passo que individualiza e omite os fracassos escolares. Por meritocracia entende-se que há uma ilusão “(...) muito bem fundamentada na propaganda e na indústria cultural de que os privilégios sociais modernos são justos” (SOUZA, 2009, p.43), conjecturando que é de interesse comum que existam premiações e reconhecimento dos esforços e méritos individuais. Em contrapartida, entende-se que o esquecimento do contexto social, e aqui das condições assimétricas na disputa pelas vagas universitárias, são fatores fundamentais para a consumação da meritocracia. O sociólogo brasileiro Jessé Souza, inspirado nas pesquisas de Pierre Bourdieu, advoga que a meritocracia é a ideologia fundamental para a desigualdade justificada na sociedade contemporânea. Ambos os pesquisadores defendem que as instituições modernas atuam para consumar as formas de dominação vigentes, quando encaram os sucessos e fracassos sociais à nível de capacitação individual.

Desenvolvimento
O mercado das explicações no caso brasileiro, de acordo com Costa (2007), historicamente assumiu o formato de pré-vestibular e se organiza em torno da oferta de vantagem competitiva para a aprovação no ensino superior. Nesta conjuntura é que o modelo Terceirão assume um cronograma voltado para os processos seletivos, constituindo-se uma mercadoria cara no mercado educacional.Numa pesquisa em educação desenvolvida na Universidade Federal Santa Catarina, com dados de 167 calouros referentes à 2007, 41% dos estudantes alegou não ter ampliado o seu conhecimento nos anos pré-vestibulares (SATO, 2012). Por outro lado, identificou o fato de que os pré-vestibulares estão entre os critérios de grande reconhecimento entre os estudantes, visto que eles creditam aos cursinhos suas aprovações, logo após características individuais tais como dedicação e organização, preparação e mérito. Entretanto, as pesquisas em educação de modo geral têm estimado que o sucesso escolar depende de um estilo de vida favorável ao estudo, respectivo à classe social, e igualmente consideram que os cursos preparatórios são pouco efetivos para a aprovação no ensino superior; ainda que o marketing, os vestibulandos e clientes atribuam boa parte do sucesso ao consumo do método de ensino. Em virtude da condição anterior, entende-se que as estratégias de marketing apresentam incidência no processo educativo e intervêm nas formas como os estudantes percebem seu pertencimento social e respectiva condição escolar.
Com dada frequência a publicidade dos cursos pré-vestibulares exibe a disposição de um bom corpo de funcionários e das melhores apostilas, apresenta históricos de sucessos escolares, como também recorre à contabilidade de aprovações em cursos cotados do ensino superior. De modo geral, trata-se do anúncio de um serviço educativo com promessa de vantagem competitiva para a entrada no ensino superior, ou então de um mercado de explicações facilitador do acesso à universidade (COSTA, 2007). A propagação de vantagens semelhantes entre as diversos sistemas de ensino e cursos no mercado ocorre em razão de suas imagens estarem submetidas às estratégias de posicionamento de marketing, com o intuito de dar forma àquilo que Barbosa (2013) caracterizou como “competir no mercado como um colégio completo”.
O que aqui pretende-se mostrar é que, em última análise, são as aprovações de vestibulandos que garantem a reprodução dos cursos no mercado das explicações. No entanto, o marketing e a propaganda pressupõem reverter a equação e tornar o sistema de ensino a garantia da aprovação no vestibular. Para elucidar tal efeito, vale mencionar a campanha intitulada “Isso não é pra qualquer um” de 2015, construída pelo grupo NEOVOX, em que o curso Energia se posiciona como “líder absoluto do Exame Nacional do Ensino Médio”, bem como liderança em aprovação no Estado de Santa Catarina (S/a, 2015). Todavia, a estimativa do número de estudantes que representam o Terceirão Energia nos exames é bastante alta, assim não é arriscado inferir que o número de reprovados também o fosse. Mas quando as reprovações ocorrem dentro de um sistema que “exclusivamente aprova”, a ineficiência é relegada ao fracasso individual e o mérito escolar ganha destaque enquanto critério de justiça; tanto para aprovação quanto para reprovação (SATO, 2011).      
Uma prática possível entre os cursos preparatórios se dá por meio da separação dos estudantes em turmas por critério de desempenho ou aspiração. A partir desse método seletivo, as empresas podem concentrar em uma só classe os sucessos escolares, acompanhando devidamente o paulatino progresso de tais indivíduos que hão de se tornar propagandas e estatísticas. O mérito nesse sistema escolar é bastante notável, pois se é hábito do professor emitir um perfil para a turma, ficará ainda mais evidente a caracterização do grupo por aspectos qualitativos e idôneos. Acima de tudo, a prática de promoção e seleção de certos estudantes segundo mérito pode condicionar reflexos ideológicos na formação de identidade; tanto para os sucessos como para os fracassos escolares. O professor Walter Maldonado do respectivo Sistema Energia, em entrevista para o ClicRBS no mês de agosto de 2015, declarou desconhecer a prática em uso nas escolas do Sul, ainda que a identificasse como uma prática dos pré-vestibulares na região Sudeste. Não elencando os motivos para desuso, o professor explica que ao reunir os alunos “promissores” as empresas automaticamente “forjam” os resultados, visto que concentram em uma turma os melhores e assim alcançam o topo do ranking nacional (ROSA, 2015).
Desconheço um pré-vestibular consumidor de marketing que reserve ranking para as aprovações nos cursos de letras, sociologia, filosofia e tampouco história. Os ingressos em tais cursos são contabilizados enquanto dados estatísticos, mas deslegitimados enquanto dignos de destaque. São recorrentes como argumento publicitário as áreas de Medicina e Direito, o que em partes se deve ao elevado índice de concorrência de ambos os cursos. Como agravante da extrema competitividade, os alunos que se dedicam a rotina exacerbada de treinamentos e simulados reconhecem a aprovação apenas enquanto resultado da combinação entre esforço individual e o sistema de ensino, desconsiderando o contexto social.
O consumo de conteúdos escolares instrumentalizados pelos cursos preparatórios que já contam com prazos de validade no caso de aprovação em exames tem sido caracterizado sob outras denominações, como por exemplo a mcdonaldização escolar (ANDRADE, 2008) ou como mercado das explicações para os novos herdeiros (COSTA, 2007). No presente estudo analisamos sob a ótica do gerenciamento de marketing, que visando um maior número de vendas, racionaliza as metas educacionais e individualiza os fracassos escolares no interior do sistema, por conseguinte, incentivando a conduta meritocrática. 

Considerações Finais
A publicidade do modelo Terceirão de ensino promete um serviço educativo com vantagem competitiva para a entrada no ensino superior concomitante a distração dos elementos de desigualdade social, apresentando-se como instrumento facilitador para o ingresso na universidade. Por intermédio da análise de materiais publicitários, foram identificadas manifestações que incidem do processo de reprodução da empresa escolar no mercado e implicam na relação instrumental com o conhecimento, bem como no incentivo à meritocracia. O marketing do modelo Terceirão com metas no ensino superior subordina o conhecimento escolar à instrumento de conquista pessoal, na medida em que valoriza os méritos individuais e omite os fracassos escolares. Ao creditarem aos cursinhos suas vitórias, logo após o critério de capacitação individual, os estudantes demonstram dificuldade em analisar a sua condição privilegiada no contexto social. Problema que nesta pesquisa compreendeu-se como interferência do gerenciamento de marketing na educação, identificado no modelo Terceirão de ensino.

Referências Bibliográficas
ANDRADE, Fernanda Borges de. Os “pacotes didáticos” e a autonomia do professor. Dissertação (mestrado em Educação) Orientadora: Profa. Dra. Célia Maria de Castro Almeida - Universidade de Uberaba, 2008.
BARBOSA, Maria Naftally Dantas. Marketing Educacional: estudo de caso das estratégias utilizadas pelo Convesti para competir no mercado como um colégio completo. Trabalho de Conclusão de Curso. Orientadora: Prof. Maria Paula Apolinário Zagui. UERN. Rio Grande do Norte: Mossoró, 2013.
COPERVE, Comissão Permanente de Vestibular. Estatística de candidatos inscritos e classificados por escola de ensino médio (vestibular UFSC 2015). Universidade Federal de Santa Catarina. Disponível em: <http://antiga.coperve.ufsc.br/vestibular2015/resultado/estatistica_escolaEnsinoMedio.pdf>. Acesso em 02 nov. 2015.
COSTA, Jorge A. As Explicações (aulas particulares) enquanto vantagem competitiva no mercado educativo: os 'novos herdeiros' e as estratégias privadas de sucesso público. In: Simpósio Brasileiro, 23., Congresso Luso-Brasileiro, 5., Colóquio Ibero Americano de Política e Administração da Educação, 1, Porto Alegre, Brasil, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 11 a 14 de Novembro de 2007.
ROSA, Gabriel. Escolas e cursinhos de Santa Catarina não priorizam os estudantes para Enem. Revista Clic RBS. Santa Catarina: Grupo RBS, 07 de agosto de 2015. Disponível em: <http://dc.clicrbs.com.br/sc/noticias/noticia/2015/08/escolas-e-cursinhos-de-santa-catarina-nao-priorizam-os-estudantes-para-o-enem-4818024.html>. Acesso em 02 nov. 2015. 
SATO, Silvana Rodrigues de Souza. Concurso vestibular: um dispositivo meritocrático de seleção para ingressar na Universidade Federal de Santa Catarina. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Santa Catarina. Orientadora: Ione Ribeiro Valle. Florianópolis, 2011.
SATO, Silvana Rodrigues de Souza. Trajetórias escolares favorecidas e bem-sucedidas no percurso até a Universidade Federal de Santa Catarina. VII Colóquio Ensino Médio, História e Cidadania. Universidade do Estado de Santa Catarina. Florianópolis, SC: Maio/Junho de 2012.
S/a. Neovox Assina Campanha do Energia com youtubers do Canal Depois das Onze. Portal Acontecendo Aqui. Santa Catarina: PontoBR Digital, 14 out. 2015. Disponível em: <http://acontecendoaqui.com.br/propaganda/neovox-assina-campanha-do-energia-com-youtubers-do-canal-depois-das-onze>. Acesso em 21 out. 2015.
SOUZA, Jessé. Ralé Brasileira: quem é e como vive. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009. Disponível em: <http://www.mom.arq.ufmg.br/mom/arq_interface/1a_aula/A_rale_brasileira.pdf> Acesso em 04 out. 2015.



11 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Pessoal! Bom dia. Desde já quero deixar o link da minha comunicação. Estou na mesma mesa que vocês.

    http://simpohis2017.blogspot.com.br/p/carlos-mizael.html

    Aproveito também para dizer que fiquei maravilhado com esse tema. É algo interessante de ser debatido, tendo em vista que sou professor voluntário de História de um Pré-Enem comunitário da cidade onde moro: Barra Mansa-RJ.
    Além disso, acompanho aulas de História e Geografia em um curso pré-vestibular e, nele, percebi que eles utilizam o método do aprofundamento das disciplinas. Ou seja, você se matricula na matéria que achar importante para você e, dessa forma, eles intencionam alcançar preços populares. Com base nessas experiências elaborei uma folha de dicas das questões do Enem referentes à disciplina de História, onde eu não apenas mostrava a resposta correta, mas também explico porque que as demais alternativas estão erradas e, além disso, deixo após cada justificativa o respectivo site de onde extraí uma determinada informação, além de aprofundar um pouco mais o conhecimento a cerca da resposta correta. Dessa forma acredito que há chance de atribuir um tom de debate num ambiente tão competitivo, e tão "fragmentado" como o do Curso Pré-Vestibular.
    Gostaria de saber se, para vocês, uma das saídas não seria um(a) professor(a)/pesquisador(a) buscar meios que proporcionem o debate numa sala de aula, mesmo que isso ainda significar apenas uma compreensão individual da matéria, e do conhecimento.

    Obrigado.

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  3. E queria saber também se vocês não sentem nenhum esforço governista para que as pessoas sejam empurradas para esse modelo de educação?

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    1. Olá. Agradeço desde já o interesse e as considerações pelo texto. Acredito que existam chances de proporcionar um debate crítico dentro do modelo de pré-vestibular, Terceirão ou pré-Enem, como você mencionou. Mas também penso que essa possibilidade apresenta maior ou menor limitação em virtude do contexto. Relatos de experiências em pré-vestibulares populares, por exemplo, têm mostrado eficácia quanto a produção de pensamento crítico, além de auxiliar o acesso à universidade para grupos com menores chances na competição. Penso essas ações como atos de resistência, que vêm a ocorrer tanto em instituições públicas quanto privadas. No entanto, permanece o entrave da seletividade para o ingresso no ensino superior – daí a ação do governo quanto à padronização das avaliações a nível nacional, o que resulta em sérias implicações curriculares no ensino médio - e que corrobora para legitimar o mérito nas desigualdades escolares. Por isso, tenho pensado no momento que o ensino escolar com vistas à aprovação em um exame, seja ele ENEM ou vestibular, prejudica a compreensão mais ampla da educação. Mesmo uma proposta de debate no ensino de história, que entendo como uma área privilegiada para a crítica da sociedade, não é capaz de anular o caráter competitivo das avaliações. Quando se trata do mercado de explicações, recorte que tenho me dedicado a estudar, entendo que essa objetividade é ainda mais profunda, pois o conhecimento é vendido como “vantagem competitiva”.

      Espero ter contemplado suas questões, caso contrário escreva-se novamente. Obrigada.

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    2. Giovanna. Contemplou bastante. Como ficou claro em suas palavras, numa situação dessas a única saída é a resistência.

      Carlos Mizael dos Santos Silva

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  4. Olá autores,

    A pesquisa de vocês é de extrema pertinência, quando observo os comentários de meus (minhas) estudantes do terceiros anos, afirmando que desejariam cursar um desses cursinhos preparatórios para terem 'chance' no vestibular, em especial, aqueles que almejam o curso de Medicina.

    Dentro desse contexto, o cursinho preparatório promovido pela secretaria estadual de educação, em parceria com a UFSC, para estudantes da rede pública, contribui na quebra desse paradigma de terceirão?

    Maicon Roberto Poli de Aguiar.

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    1. Olá, obrigada pelo interesse em contribuir. Penso, no momento, que experiências dos pré-vestibulares populares “pvps”, tal qual o da UFSC, ajudam a suavizar a disparidade de acesso à universidade de grupos com menores chances na competição. Porém acredito que não apresentam potencial para igualar as chances de entrada. Isso porque tenho considerado que a desigualdade na disputa tem início muito antes do ensino médio e guarda relação com estilo de vida e com a classe social que os estudantes pertencem. Nos cursos preparatórios de preços altos, por exemplo, tende a prevalecer um conjunto de estudantes que se dedicam exclusivamente ao estudo e não têm necessidade de trabalhar. Esse é um fator de suma importância e que é ofuscado das propagandas dos pré-vestibulares. No geral, as pessoas parecem crer que o consumo de conteúdo no curso tem grande peso na aprovação, quando na verdade, pensamos que tem baixa efetividade se comparado a toda uma trajetória de vida. Deixo uma referência caso tenha interesse no assunto: < http://www.revistas.udesc.br/index.php/EnsinoMedio/article/view/2632>

      Obrigada novamente,
      Giovanna Santana.

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  5. Excelente texto. Além de bem escrito, esclarecedor!
    Sou professor de um pequeno Colégio particular no norte do Paraná e no último ano formamos a primeira turma de Ensino Médio. A formatura pomposa e a alegria de findar um ciclo da vida escolar não se comparou a alegria da aprovação no vestibular da Universidade Estadual, muitos entraram. A aprovação também gerou alívio no corpo docente.
    Ao mesmo tempo que foram festejadas, por outro lado o que foi percebido é que a aprovação não estava ligada propriamente com o conhecimento adquirido, mas com a facilidade de decorar macetes, fórmulas e reproduzir pensamentos advindos do senso-comum. A aprovação pouco tem a ver com meritocracia (se é que existe), mas com a oportunidade de estudar em uma instituição que prepara para uma avaliação.
    Minha pergunta, apenas para reflexão: Como quebrar o monopólio das grandes empresas educacionais se os vestibulares não priorizam a diversidade e a criatividade discente?

    SAULO HENRIQUE JUSTINIANO SILVA

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    1. Olá, obrigada pelos comentários. A pergunta é bastante difícil, então vou tentar respondê-la em parte. “Como quebrar com o monopólio das empresas educacionais? ” Acho que essa é uma questão que muitos pesquisadores têm tentado responder, principalmente os que se dedicam ao estudo da financeirização da educação, porém me parece que por enquanto não há consenso quando a meios eficazes. Sobre os vestibulares é também um assunto complicado, ainda mais agora que se encontra em mudanças com a implementação do ENEM para ingresso nas IES.

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  6. Interessante é pensar que esse sistema é elitista e meritocrático desde o início. Esse link do Estadão noticia a História desse processo no Brasil.

    Link: http://educacao.estadao.com.br/noticias/geral,vestibular-nasceu-no-brasil-em-1911,1090702

    Carlos Mizael

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