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Geraldo Magella

O USO DE IMAGENS NO ENSINO DO EGITO ANTIGO: A RELAÇÃO HOMEM E MEIO AMBIENTE
Geraldo Magella de Menezes Neto
Dnt. UFPA/FIBRA

Introdução
O Egito antigo, como conteúdo didático propriamente dito, aparece, em geral, nos livros de história da 5ª série do ensino fundamental. Quase sempre, entretanto, os temas abordados são bem genéricos e enfocados de forma bastante resumida: fala-se brevemente da sociedade, com destaque para o faraó, do rio Nilo, da escrita egípcia (hieróglifos), da religiosidade, das pirâmides e esfinges. Depois dessa rápida e prévia apresentação, o Egito só reaparecerá no primeiro ano do ensino médio. (FUNARI, 2004, p. 148).
A forma como o conteúdo de Egito antigo é abordado nos livros didáticos é criticada por Raquel dos Santos Funari. Apesar de ser um assunto presente nas mídias, como o cinema e jogos, o Egito acaba sendo visto de forma resumida no livro didático. No entanto, Pedro Paulo Funari destaca que houve uma renovação nos estudos sobre a História Antiga no Brasil desde os anos 1980, ressaltando que esta “não se faz apenas com documentos escritos, mas também com a cultura material, com o estudo arqueológico de edifícios, estátuas, cerâmica, pinturas.” Nessa perspectiva, o Egito já não são apenas os faraós, mas também as muitas e muitas aldeias, não há apenas continuidade, mas mudança, mostra-se que ali conviviam povos e culturas variadas.” (FUNARI, 2012, p. 96-97).
 Nesse sentido, propomos neste breve trabalho uma forma diferente de se trabalhar o Egito antigo no ensino fundamental: a partir de imagens que explorem a relação entre homem e meio ambiente. Várias pinturas de tumbas egípcias representam cenas da atividade agrícola e os usos dos animais, sendo uma fonte importante para ser utilizada em sala de aula. Segundo Eduardo França Paiva, “a iconografia é, certamente, uma fonte histórica das mais ricas, que traz embutida as escolhas do produtor e todo o contexto no qual foi concebida, idealizada, forjada ou inventada.” (PAIVA, 2006, p. 17).

A natureza nas aulas de História
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) de História para o ensino fundamental sugerem que o professor trabalhe a relação homem e meio ambiente. Os conteúdos da disciplina de História estão articulados com os temas transversais, privilegiando “a relação entre o homem e a natureza, nas dimensões culturais e materiais, individuais e coletivas, contemporâneas e históricas”, envolvendo “a construção de paisagens e o discernimento das formas de manipulação, uso e preservação da fauna, flora e recursos naturais.” (BRASIL, 1998, p. 48).
Arthur Soffiati propõe a inclusão, nos livros didáticos de história, de “tópicos específicos, enfocando criticamente o relacionamento das sociedades humanas com o meio ambiente, bem como suas respectivas representações mentais”; além da “ilustração deste novo objeto, sempre que possível, com fontes primárias escritas e com outros documentos”, tais como pinturas, esculturas, textos literários, desenhos de humor e letras de músicas. (SOFFIATI, 1989/1990, p. 56). Carlos Renato Carola aponta que no âmbito do ensino, podemos por meio da História Ambiental, “compreender as relações entre cultura e natureza que se desenvolveram em distintas épocas e lugares” (CAROLA, 2010, p. 178).
Já Gilmar Arruda afirma que a responsabilidade, ou o desafio do ensino de história, é o de “construir uma identidade não mitológica, que deve estar baseada em pressupostos racionais, ou em uma consciência histórico-ambiental, por meio de seu papel de orientação, através da estrutura do tempo.” A consciência histórico-ambiental pressupõe uma crítica ao modelo de racionalidade econômica que define a importância dos atores sociais e da natureza em função de seu valor econômico. (ARRUDA, 2008, p. 63). Assim, é fundamental a abordagem da natureza pelo professor de História.

A agricultura no Egito antigo e os usos dos animais
Uma discussão importante a se trabalhar com os alunos em relação ao Egito antigo diz respeito à agricultura, pois as atividades agrícolas eram o setor fundamental da economia agrícola antiga, sendo suas cenas representadas nas pinturas e relevos murais das tumbas. A vida agrícola se desenvolvia, segundo Ciro Flamarion Cardoso, em função das três estações do ano: a inundação (julho-outubro), a “saída” ou reaparecimento da terra cultivável do seio das águas, época da semeadura (novembro-fevereiro), e a colheita (março-julho). (CARDOSO, 2004, pp. 28-29).


Imagem 1: Um relevo de túmulo descreve trabalhadores arando os campos, colhendo as colheitas e trilhando o grão sob a direção de um superintendente, pintado no túmulo de Nakht. Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/File:Tomb_of_Nakht_(2).jpgAcesso em: 27 fev. 2017.
A imagem 1 pode ser tomada como ponto de partida para se fazer uma descrição da atividade agrícola no Egito Antigo e as etapas de arar, colher e trilhar. Uma atividade possível a partir dessa imagem seria estimular os alunos a criarem histórias em quadrinhos tendo como foco a agricultura, retratando o cotidiano de uma família egípcia. Raquel Funari sugere, por exemplo, “pedir ao aluno que crie seus próprios personagens”, sendo o que importa é que “o cenário em que se desenrola a ação seja o antigo Egito. (FUNARI, 2004, p. 152).
Nas cheias do rio Nilo, os egípcios aproveitavam para praticar a irrigação em lugares mais distantes com o uso do shaduf:


Imagem 2: Cena de um jardineiro usando um Shaduf – Tumba de Ipuy em Deir-el-Medina, margem ocidental de Tebas. Disponível em: http://antigoegito.org/agricultura-egipcia/ Acesso em: 27 fev. 2017.
A imagem acima demonstra o uso do shaduf, um instrumento simples, baseado no princípio do contrapeso, para elevação de recipientes com água. Foi introduzido no século XIV a.C. (CARDOSO, 2004, p. 27). O shaduf ajudava os camponeses nos cultivos mais intensivos, que exigiam irrigação permanente, como a horticultura, sendo produzidos alho, cebola, pepino, alface e outras verduras e legumes. (CARDOSO, 2004, pp. 29-32). A partir da imagem, o professor pode refletir com os alunos a importância do shaduf para a irrigação num espaço cercado pelo deserto, que permitiu o desenvolvimento da agricultura no Egito Antigo, além de problematizar a questão do acesso à água na contemporaneidade, que apesar de se caracterizar pela alta tecnologia, não garante o acesso à água para todos.
Os egípcios antigos também se utilizaram muito de animais no seu cotidiano. Cardoso afirma que “chegaram a experimentar domesticar hienas, antílopes, gruas e pelicanos!” (CARDOSO, 2004, p. 32). Na imagem abaixo, temos uma representação do uso do gado na lavoura:


Imagem 3:Lavoura – Pintura na tumba de Sennedjem. Disponível em:
O gado maior, como os bois e asnos, servia em primeiro lugar para puxar o arado, para separar os grãos da palha e para o transporte. A criação do gado era feita em duas etapas: na primeira fase, os animais viviam em liberdade; em seguida, alguns deles eram selecionados para a fase de engorda, durante a qual eram cevados, às vezes à força. Já o cavalo era usado para puxar carros, e não montado. (CARDOSO, 2004, pp. 32-33).
             

Imagem 4: Pintura de parede do túmulo de um nobre chamado Nebamun. O túmulo de Nebamun foi construído por volta de 1400 a.C. perto da cidade de Tebas. Disponível em: http://www.ancientegypt.co.uk/life/explore/main.htmlAcesso em: 28 fev. 2017.
A partir das imagens 3 e 4, o professor pode discutir com os alunos os diferentes usos dos animais no Egito Antigo, e o quanto eles foram fundamentais para aquela sociedade. Essa abordagem nos leva a “observar a espécie humana como uma das espécies constitutivas da natureza, cuja possibilidade de existência só é possível numa ‘relação de interação’, e não de destruição ou exploração do meio natural.” (CAROLA, 2010, p. 178). Em relação aos animais, ainda podemos tratar da caça, que segundo Cardoso, era praticada no deserto e nos pântanos, usando-se para tal o cão, o arco e o laço, e capturando-se aves selvagens com redes. (CARDOSO, 2004, p. 33). A imagem abaixo, por exemplo, representa uma cena de caça de pássaros.


Imagem 5: Pintura de parede do túmulo de um nobre chamado Nebamun. O túmulo de Nebamun foi construído por volta de 1400 a.C. perto da cidade de Tebas. Disponível em: http://www.ancientegypt.co.uk/life/explore/hunt.htmlAcesso em 01 mar. 2017.

Eduardo Paiva nos alerta que a imagem “não é a realidade histórica em si, mas traz porções dela, traços, aspectos, símbolos, representações, dimensões ocultas, perspectivas, induções, códigos, cores e formas nela cultivadas.” (PAIVA, 2006, p. 19). Dessa forma, ao se trabalhar com os alunos, é necessário chamar a atenção de que essas imagens sobre o Egito são fontes históricas que nos trazem indícios da sociedade daquela época. A recorrência da presença de animais pode ser percebida como um sinal de que eles eram valorizados naquele contexto, e que eles auxiliavam a movimentar a economia agrícola.
Uma atividade interessante seria uma comparação entre os usos dos animais no Egito antigo e no presente. O professor pode solicitar aos alunos que façam dois desenhos, um representando as semelhanças, e outro as diferenças no modo como as duas sociedades se relacionam com os animais. Em cada desenho o aluno deve escrever uma legenda explicativa.
Esperamos que este breve trabalho possa estimular novas abordagens no ensino do Egito antigo. Entendemos que o Egito pode ser visto de forma mais criativa e significativa para os alunos, estabelecendo relações entre o passado e o presente. Nesse sentido, o uso de imagens que exploram a relação homem e meio ambiente pode ser um interessante caminho para isto.

Referências Bibliográficas
ARRUDA, Gilmar. Natureza: uma nova “sala de aula” para o ensino de História. In: OLIVEIRA, Margarida Dias de; CAINELLI, Marlene Rosa; OLIVEIRA, Almir Felix Batista de (orgs.). Ensino de história: múltiplos ensinos em múltiplos espaços. Natal: EDUFRN, 2008.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: história. Brasília: MEC/SEF, 1998.
CARDOSO, Ciro Flamarion. O Egito Antigo. São Paulo: Brasiliense, 2004.
CAROLA, Carlos Renato. Meio ambiente. In: PINSKY, Carla Bassanezi. (org.). Novos temas nas aulas de História. 2 ed. São Paulo: Contexto, 2010.
FUNARI, Pedro Paulo. A renovação da História Antiga. In: KARNAL, Leandro. (org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2012.
FUNARI, Raquel dos Santos. O Egito na sala de aula. In: BAKOS, Margaret. (org.). Egiptomania: O Egito no Brasil. São Paulo: Paris Editorial, 2004.
PAIVA, Eduardo França. História & imagens. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2006.

SOFFIATI, Arthur. A ausência da natureza nos livros didáticos de História. Revista Brasileira de História. São Paulo: v. 9, n. 19, set. 89/ fev. 90, pp. 43-56.

17 comentários:

  1. Olá Geraldo, tudo bem? A relação entre história e imagem deveria ser bem mais explorada em sala de aula, porque como você demonstrou muito bem a representação permite explorar a sociedade, principalmente às camadas subalternas. Na primeira representação, eu ainda instigaria em sala de aula a contraposição dos que trabalham e da personagem que está sentada. Assim, é possível problematizar a questão do trabalho de muitos para o sustentação de um "luxo" e poder de uma classe minoritária dominante. Outro ponto que queria destacar é que algumas representações se encontram inseridas no livro didático, um dos maiores desafios é como esse material está sendo utilizado na prática docente.
    Fernanda Carolina Pereira dos Santos

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    1. Olá Fernanda, muito obrigado pelo comentário!
      Devido às questões de normatização do texto para publicação no evento, não pude me aprofundar muito na análise das imagens, mas a intenção é a de demonstrar que podemos a partir delas trabalhar várias questões sobre o Egito Antigo, inclusive as diferenças sociais que você citou.
      Sobre os livros didáticos, infelizmente ainda encontramos muitos nos quais as imagens aparecem como simples ilustração, como mera curiosidade, passando ao aluno a ideia de que expressam a realidade, sem um maior questionamento. Cabe a nós professores, mesmo com as dificuldades correntes do dia-a-dia da docência, tentar realizar algumas atividades de desconstrução, de levar o aluno a pensar e a refletir, não apenas "copiar e colar" respostas. As imagens podem ser um excelente ponto de partida para isso.
      Abraços,

      Geraldo Magella de Menezes Neto.

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  2. Através da utilização dessas imagens, pode-se estabelecer uma discussão sobre a História Ambiental, vertente que na atualidade ainda não é muito fomentada. Dentro da sua pesquisa você consegue correlacionar em sala de aula esses períodos antigos a situação atual dessas regiões? Part: Edivaldo Rafael de Souza.

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  3. Prezado Edivaldo, obrigado pela pergunta.
    Vários livros didáticos trazem imagens do Egito atual, a exemplo do rio Nilo, da agricultura, do uso do shaduf "moderno". Assim, podemos comparar com as pinturas das tumbas egípcias antigas. No entanto, penso ser mais relevante comparar com a própria experiência social do aluno, com o rio da sua cidade, com os animais que tem contato no dia-a-dia, com os alimentos que consome que são provenientes da atividade agrícola. Creio ser mais interessante estimular a relação passado-presente se aproximarmos os conteúdos históricos da realidade do aluno. Aparentemente o Egito Antigo é distante do aluno de hoje, mas se fizermos uma abordagem a partir de recortes temáticos, podemos sim relacionar com questões que o aluno reconheça e se identifique, como as questões ambientais, por exemplo.
    Abraços,

    Geraldo Magella de Menezes Neto.

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  4. Geraldo. Uma questão recorrente em relação a esse assunto trata-se do papel da mulher no Egito antigo. Os alunos muitas vezes se indagam sobre uso da imagem em relação a elas, pois notam que há poucas referências sobre o assunto, onde muitas vezes são isolados em pequenos tópicos. Você acha que há realmente uma carência em relação a essa temática, e o que fazer pra melhorar essa dinâmica?
    Obrigado.
    John Lennon Lima E Silva

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    1. Olá John, obrigado pela pergunta.
      Eu entendo o contrário, há várias imagens com referências às mulheres, desde as que ocuparam o cargo de faraó, como Cleópatra e Hatshepsut, as mulheres "comuns", e as divindades femininas. Alguns livros didáticos trazem essas imagens, podendo ser problematizadas em sala de aula. Caso não tenha, o professor pode pesquisar na internet e levar à sala de aula para discussão, afinal, todo professor deve ser um pesquisador, não deve haver a dicotomia entre ensino e pesquisa. A discussão sobre gênero se faz fundamental em todas as sociedades, seja as antigas, seja as contemporâneas.
      Abraços,

      Geraldo Magella de Menezes Neto.

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  5. Bom dia Geraldo, parabéns pelo texto. Eu também trabalho com imagens e História Ambiental e achei ótimo ver que existem outros colegas fazendo o mesmo. Você costuma usar a história ambiental também para dar aulas sobre outras épocas da história? E você como professor acha facilmente aplicável a introdução das questões ligadas à interação ser humano-natureza nas aulas de história? Obrigada!

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  6. Olá Hallana, obrigado pelo comentário.
    O estímulo às atividades que envolvem desenhos são uma interessante estratégia para envolver os alunos, que podem expressar melhor suas compreensões de texto, por exemplo. Uma culminância da atividade poderia ser a elaboração de um mural de exposição na sala ou na escola envolvendo todos os desenhos. Também é possível uma atividade interdisciplinar com a disciplina de Artes.
    Abraços,

    Geraldo Magella de Menezes Neto.

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  7. Olá Ana Marcela, muito obrigado!
    Sempre que possível tento relacionar os conteúdos com a questão ambiental, seja no ensino fundamental, seja no curso de graduação em História. Ainda na Antiguidade, discuto por exemplo, o meio ambiente grego, comparando as imagens das agências de turismo hoje com alguns escritos antigos relatando as dificuldades do ambiente, cheio de montanhas, problemas com a agricultura, escassez de alimentos, etc. para desmistificar essa visão idealizada da paisagem grega como vivendo em harmonia com o homem. Pelo contrário, ela impunha muitas dificuldades para a sobrevivência do grego antigo.
    Também discuto as representações da natureza brasileira e da Amazônia nos relatos de viajantes e cronistas no Brasil colonial, sempre levando problematizando o caráter exótico dessas narrativas. Outro exemplo são os discursos dos migrantes nordestinos que foram para a Amazônia trabalhar com seringueiros na produção da borracha no final do século XIX e início do XX, discursos expressos em versos como a literatura de cordel, comparando a paisagem amazônica com a paisagem nordestina. Enfim, são várias possibilidades. Na segunda pergunta, creio sim ser facilmente aplicável essa questão, pois os alunos conhecem de alguma forma discussões sobre o meio ambiente, seja pelas mídias, seja pelas suas experiências cotidianas.
    Que bom que pesquisa História Ambiental e imagens. Caso possível, gostaria do seu contato para conhecer os seus trabalhos sobre a temática.
    Abraços,

    Geraldo Magella de Menezes Neto.

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    1. Oi Geraldo, obrigada pelas respostas. Ótimas as relações que vc faz entre história e natureza. Vi que vc faz referências aos viajantes. Eu trabalhei com as iconografias de paisagem dos viajantes na minha tese e sigo produzindo ainda por esse caminho (maravilhoso por sinal!). Será ótimo trocarmos mais ideias sobre assuntos relacionados à História Ambiental. Segue meu contato: anamarfr@gmail.com/anamarcelaf@hotmail.com
      E aproveito e te passo esse texto que acabei de ler. Ele dá um bom panorama sobre a área e com boas referências: http://www.cafehistoria.com.br/historia-ambiental-historiografia-comprometida-com-a-vida/
      Abraços!

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    2. Muito obrigado, gostaria de ler a sua tese. Confesso que preciso me atualizar mais nas discussões sobre história ambiental, então agradeço pela indicação. Meu email é: geraldoneto53@hotmail.com
      Tenho uma página no academia.edu com os meus trabalhos: http://fibrapara.academia.edu/GeraldoNeto

      Abraços!

      Geraldo Magella de Menezes Neto.

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  8. Boa tarde Geraldo, gostei muito do seu texto e da forma como abordou a analise de imagem. Sobre o tema, poderia me indicar algumas bibliografias que falem sobre a analise de imagem voltado pro Egito ?

    Nathália Machado Freire de Arruda

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  9. Olá Nathália, muito obrigado!
    Listo abaixo alguns textos que conheço que abordam variados temas sobre o Egito Antigo e que utilizam imagens como fonte em seus estudos. Os que não tem a referência completa você pode procurar no google acadêmico e baixar:

    COELHO, Liliana Cristina. A ORGANIZAÇÃO FAMILIAR NO ANTIGO EGITO:
    UM ESTUDO ATRAVÉS DE FONTES DO REINO MÉDIO (c. 2040-1640 a.C.)

    GRALHA, Julio. “Senhora da casa, divindade e faraó: as várias imagens da mulher do Antigo Egito”. In: CANDIDO, Maria Regina (org.). Mulheres na Antiguidade: Novas perspectivas e abordagens. Rio de Janeiro: UERJ/NEA; Gráfica e Editora – DG Ltda, 2012, pp. 190-202.

    GRALHA, Julio. Abordagem Sócio-Cultural da Alimentação no Egito Antigo: Quando Comer e Beber Não é Somente Beber e Comer. In: CANDIDO, Maria Regina (org.). Práticas alimentares no Mediterrâneo Antigo. Rio de Janeiro: NEA/UERJ, 2012, pp. 97-108.

    PRATAS, Glória Maria D. L. TRABALHO E RELIGIÃO: O PAPEL DA MULHER NA SOCIEDADE FARAÔNICA

    SCOVILLE, Priscila. AS MULHERES DO FARAÓ: ANÁLISE DA INFLUÊNCIA DAS RAINHAS TIYE E NEFERTITI DURANTE O REGIME DE AMENHOTEP IV/AKHENATON (c. 1352 - 1336 AEC)

    SILVA, Josiane Gomes da. Espaço das representações sexuais e eróticas no Egito Antigo

    Espero que ajude. Abraços,

    Geraldo Magella de Menezes Neto.

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  10. Muito bom o texto Professor. Sobre o ensino de história egípcia, o senhor acredita que após a mudança da grade curricular, pode ser que esse estudo esteja comprometido? Ou pode ser que não mude nada na grade curricular de história no ensino fundamenta?
    Kalil C. Cassseb

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    1. Olá Kalil, obrigado pela pergunta.
      Li rapidamente a 3ª versão da Base Nacional Comum Curricular, e em termos de conteúdos, não vi grandes mudanças, o estudo do Egito Antigo continua no 6º ano. Mas o que é mais importante é a forma como o Egito pode ser abordado pelo professor, sendo mais produtiva a abordagem por eixos temáticos, como a questão do meio ambiente, religião, gênero, etc., questões que sejam significativas para os alunos da educação básica.
      Abraços,

      Geraldo Magella de Menezes Neto.

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  11. Olá Geraldo,

    Parabéns pela proposta. O uso das imagens podem não enriquecer como construir a discussão de uma temática.

    Maicon Roberto Poli de Aguiar.

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    1. Muito obrigado Maicon. Com certeza, qualquer discussão pode ser iniciada a partir de uma imagem selecionada pelo professor com objetivos bem definidos.
      Abraços,

      Geraldo Magella de Menezes Neto.

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