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Edilson Ribeiro

PRÁTICAS E EXPERIÊNCIAS NO ENSINO DE HISTÓRIA INDÍGENA
Edilson Ribeiro da Silva


Considerações Iniciais
Ao abordarmos o ensino de história nos dias atuais, temos que ter a consciência de o quão será difícil, principalmente no Brasil, por ter em sua sociedade várias culturas no mesmo território. O que ensinar? Como ensinar? Por qual razão ensinar? São perguntas que,  enquanto professores de história, seremos obrigados a não só descobrir as respostas, como também, por essas respostas em prática, no exercício de nossas docências. 
O professor irá ter em sala de aula um público diverso, composto por diferentes gêneros, cores, etnias, posicionamentos ideológico, religiões diferentes, entre outros, por isso o viés no qual ele pensa muitas vezes refletem em ações inconvenientes para os alunos, assim como escreve Bauman, “ A modernidade é líquida”  desse modo, o professor precisa deixar essa solidez de lado, e ser líquido como a água que se altera conforme o recipiente.

Lutas com o estado, Mudanças na educação
O Brasil é palco de inúmeras mudanças pelas quais a ordem política se reconfigura, conforme cada etapa da história. Fomos colônia, império e hoje somos republica; mutilados por toneladas de informação, muitas vezes, repletas de Análises ou interpretações distorcidas, tal como as “verdades” de Hans Starden que modificam a história, vertendo-a para um viés etnocêntrico, desprezando as minorias e dando vez e voz aos poderosos, enfatizando o heroísmo do branco e invisibilizando o protagonismo das comunidades tradicionais, não apenas na construção da sociedade brasileira, mas também em todos os elementos constitutivos da ideia de nação brasileira.
Com efeito, diante do exposto nos perguntamos, qual seria o lugar do índio em nossa sociedade? Até meados do século XX o índio não tinha atuação no meio social, muitas vezes era tido como massa de manobra usada como instrumento manipulável, que foi reduzido em um processo de autonegação, de forma que, quem se afirmasse índio, estaria à mercê de inúmeras formas de violência; tomemos como exemplo Alagoas, em especial Palmeira dos índios, onde a invisibilidade dos Xucuru-Kariri foi a estratégia adotada para se esquivarem da perseguição da sociedade não indígena, ao tempo que foi tática de resistência contra os ataques dos posseiros que se apropriaram de suas terras.
A Constituição de 1988, é uma das principais aliadas na ressurgência étnica, por reconhecer, aos índios, os direitos a organização social, costumes, línguas, crenças e tradições, garante o usufruto das terras onde fora comprovada a existência de seus antepassados, competindo à União demarcá-las, proteger e fazer respeitar todos os seus bens, pelo menos em teoria. Com a consolidação dos movimentos indígenas e a visibilidade que ganharam a partir desses movimentos, começam a transformar e contribuir para o novo cenário da educação brasileira, regras começaram a ser quebradas, hierarquias se desorganizaram, o que era homogêneo começou a transcorrer dentro da heterogeneidade, a cultura escolar foi aos poucos se diluindo.
Transformações que só foram possíveis com a Lei 11.645, por obrigar que as escolas públicas e privadas acrescentem em seu currículo o ensino da história e cultura indígena em todo o currículo escolar, quebrando a ideia de tratar a temática apenas no dia 19 de abril, além de fazer com que não se construa uma seletividade de escola, uma vez que, uma grande quantidade de filhos dos latifundiários que ocupam terras indígenas situadas na área a ser demarcada provém de escolas privadas, que também devem obedecer a Lei. Cabe também destacar a importância do § 2o  que traz em seu texto a ideia de que não apenas história, artes e literatura teria que abordar a temática, como também as matéria exatas, física química, biologia entre outras.

Deficiências na formação resultam na incompreensão dos alunos
 Como estão sendo ministrados os conteúdos que envolvem a questão indígena? As escolas obedecem a referida lei? Os professores são qualificados para tratarem de assuntos como estes? Tais perguntas podem ser respondidas ao analisarmos o que os alunos sabem sobre a temática, uma vez que estão em contato direto com escola e professores. Em pesquisas de campo feitas em uma escola do município de Paulo Jacinto foi possível coletar dados de estimável importância para esclarecimentos das dúvidas postas acima.
A entrevista acontece em uma sala de terceiro ano do ensino médio, de uma escola pública localizada no município de Paulo Jacinto, logo após algumas explicações, se questionou sobre como seria o índio e sua cultura? E em folhas de caderno os alunos escreveram suas respostas. Os entrevistados deram as respostas descritas abaixo. Como a entrevista envolve menores, estes serão referenciados como informante, um, dois, três e assim sucessivamente, pois além de preservar suas identidades, não expõe nenhum dos envolvidos no processo escolar na instituição pesquisada.
“Os índios eram muito trabalhadores, eles eram politeístas, matavam animais para sua sobrevivência e sua filha era obrigada, quando completasse uma idade, já tinha que ser mulher com 12 anos, gostava muito dos seus rituais principalmente a capoeira”. (INFORMANTE 1)
Observem que na fala do entrevistado ao tratar de índio refere-se ao ser do passado; a expressão “eram” é repetida mais de duas vezes em sua pequena explanação, outro ponto importante para analisarmos é a confusão que o entrevistado comete ao afirmar que a capoeira seria um ritual indígena. Vejamos também que a generalização do índio se encontra presente em sua fala ao afirmar que com 12 anos as índias seriam obrigadas a perder a virgindade, afirmação essa que conseguiu, segundo ela, com o comercial do ABC da Amazônia, fazendo com que a televisão, tal como a escola transforme-se em dispositivo de multiplicação de conhecimentos equivocados, pois como tal, insere-se no que,
Chamarei literalmente de dispositivo qualquer coisa que tenha de algum modo a capacidade de capturar, orientar, determinar, interceptar, modelar, controlar e assegurar, os gestos, as condutas, as opiniões e os discursos dos seres vivente. (AGAMBEN, 2009, p. 41)
Conforme explica Agamben, a televisão e a escola seriam dispositivos manipuladores, pois ela modela os gestos e as condutas, as opiniões e os discursos dos discentes, generaliza o índio, quando não mostra que os povos indígenas são diferentes entre si, folcloriza o índio na medida em que no dia 19 de abril faz com que os discentes do primeiro ciclo do ensino fundamental dancem em círculos, se enfeitem com adereços que se aproximam do índio americano ou dos desfiles carnavalescos que se tem na Sapucaí, o que acaba acarretando práticas sociais e culturais equivocadas.

Considerações finais
Tendo em vista todos os problemas citados acima, cabe aos profissionais se atualizarem diante da Lei 11,645/8, com o intuito de se preparar e contribuir para a construção de uma sociedade plural e igualitária, Diante disso, esta pesquisa é relevante por contribuir para a lucidez e clareza de situações frequentes nas escolas, práticas que consiste em mascarar, cobrir e resguardar irregularidades a respeito do ensino da temática indígena, propiciando o surgimento de um aparelho reprodutor, de imagens criadas por jesuítas, viajantes, colonos ou literatos, que propagou-se até os dias de hoje e que é adquiridos por muitos professores como algo verídico, por ser encontrados nos manuais didáticos.
Existe a necessidade de vistorias para ver como tais leis estão sendo aplicadas na prática docente. Pessoas preparadas são necessárias para assumir tal tarefa e serão responsáveis por desconstruir o pensamento obscurecido pela escola ao longo do tempo com suas limitações e despreparo. É mister que em complemento ao livro didático sejam utilizadas metodologias de aprendizagem cujo embasamento esteja em textos de autores engajados com a causa indígena ou produzidos pelos próprios índios, entre outros pressupostos que possam contribuir para que os alunos aprendam e entendam como este Brasil se formou.

Referências
AGAMBEN, Giorgio. Crítica do contemporâneo. Agamben. Marramo. Rancière. Sloterdijk. Política. Conferências Internacionais Serralves: 2007.
BITTENCOURT, Circe. Ensino de História: fundamentos e métodos. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2011.
BRASIL. LEI n. 11.645, de 10 de março de 2008. Brasília, março  de 2008. http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10643688/artigo-231-da-constituicao-federal-de-1988acessado em 29/09/2015.
CANCLINI, Néstor García. Culturas Híbridas- estratégias para entrar e sair da modernidade.
Educação e diversidades: um diálogo necessário na educação básica/Gilberto Geraldo Ferreira, Edson Hely Silva, José Ivamilson Silva Barbalho, (orgs). – Maceió: EDUFAL, 2015.
LUCIANO, Gersem dos Santos. Educação escolar indígena no Brasil: avanços, limites e novas perspectiva. Goiânia-GO, 2013.

25 comentários:

  1. Ola, sou Tales, como desconstruir uma visão vitimista do indigena na colonização, sem alterar os relatos exploradores e violentos praticados pelos colonizadores?

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    1. Começar a enxergar eles como atores e não bastidores é o começo, mostra para os nossos alunos as resistências desses povos que pendurasse até hoje.

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  2. Boa tarde, me chamo Érica, até que ponto o professor ( principalmente os de séries iniciais) podem influenciar seus alunos na forma de pensar e enxergar o índio do século XXI? Qual a forma mais 'sensata' de desconstruir a visão relacionada ao índio? Como transformar uma memória submersa em uma memória coletiva, uma memória ao qual atribuem o nome de oficial ? De qual forma ou quais formas podemos ajudar os índios a saírem de coadjuvantes para protagonistas de suas histórias, da história do Brasil ? De que forma podemos conscientizar a população em geral, que as bases do território brasileiro foi e principalmente é, consolidada por uma fusão de povos indígenas, negros e brancos !?

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  3. Por que existe uma deficiência no ensino da temática indígena por parte dos docentes?

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  4. Por que existe uma deficiência no ensino da temática indígena por parte dos docentes?
    Att, Lucas Emanoel Soares Gueiros

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  5. Parabéns pela discussão proposta. É atual e necessária. Mas, tentanto gerar um debate teórico-metodológico, dirijo-te o seguine questionamento:

    Por que adotou os conceitos de Z. Bauman para este caso tão singular? Acredito que o debate acerca do "índio misturado" de J. P. de Oliveira (1998), teriam sido mais fecundos nos argumentos propostos, levando em consideração, é claro, a ressignificação e a linearidade histórica que conduziu profundas mudanças na definição do que o "ser índio" no nordeste e no Brasil.

    No mais parabéns. Deixo como sugenstão, se lhe interessar o aprofundamento das discussões teóricas, os seguintes autores:

    Reinhart Koselleck - Uma história dos Conceitos

    João Pacheco de Oliveira - A coletânea "A viagem da Volta" (o artigo sobre os índios misturados) e o no "Atlas das Terras Indígenas do Nordeste" procure um artigo com o título: A viagem da volta.

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  6. Parabéns pela proposição. A modernidade líquida como conceito de Bauman que você traz no início do texto, pode trazer diferentes abordagens para tratar da temática indígena. A liquidez do mundo ou do capitalismo tardio, ou ainda, a dita pós modernidade e o pensamento que a mesma levanta como conflitante com o paradigma de conhecimento clássico, cartesiano, no qual a história se aparou como ciência no século e que mesmo com mudanças e transformações teóricas e metodológicas, seguiu até a 2ª metade do século XX. Ou seja, essa liquidez pode significar uma quebra nas concepções de história que tinham as identidades como fixas, tratando a cultura com essencialismos que marcam um "índio ideal e congelado no período dos primeiros contatos na colonização, o que provoca a ideia de "aculturação" onde indígenas são sucumbidos e assimilados pela cultura ocidental dominante. Por outro lado, a liquidez pode trazer relativismos que comprometam as identidades indígenas como grupos que diante de uma categoria universal de Brasil, de nacional, se afirmem na autodeterminação como povos diversos, mas que encontram e buscam como cidadãos no estado nacional. Como lidar estudando a temática indígena com essa ambiguidade na "modernidade líquida"?

    Dhiogo Rezende Gomes.

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  7. Caro Edilson,
    Ao ler o seu artigo, muitas perguntas surgiram - por favor me perdoe a ignorância, pois há muitos anos não ensino em níveis fundamental e médio. Minhas questões seriam:
    - Qual a idade em média desses aluno?
    - Em que series deveríamos iniciar a discutir o tema? Décadas atrás isso seria feito na 5a. serie. Ainda é assim?
    - Onde fica Paulo Jacinto? Existe comunidade indígena na região?
    - Nos cursos de história, seja licenciatura ou bacherelado, a disciplina História Indígena é parte da grade obrigatória?
    - E quando ensinamos história indígenas para estudantes que se auto-identificam como tal, e vivenciam a sua cultura no dia-a-dia, é possível inserir a visão indígena de história (e de tempo) neste processo?
    Veja, a história indígena é ainda uma abordagem nova na metodologia e teoria da história. Em partes, ela se insere no que alguns chamam de micro-história, uma interpretação debatida por aqueles que acreditam que a história é construída a partir de experiências e questionam a postura totalizante da “história total”.
    Se formos trabalhar dentro da teoria de uma história indígena, a nossa postura como historiadores também tem que se transformar, uma vez que a determinante TEMPO, nas sociedades tradicionais é algo não linear, como diria Mircea Eliade, seria mesmo circular. O que também vale para comunidades que se desenvolvem à margem do sistema educativo ocidental, como pescadores, comunidades rurais, etc. Neste caso, trabalharemos com duas temporalidades que se sobrepõem: a da comunidade e a da sociedade na qual se insere e que, de muitas maneiras interfere em sua trajetória histórica.
    Pierre Clastres, fala em uma constante luta da sociedade contra o Estado, que pode ser aplicada nesta dinâmica, mas acredito que a proposta de Raymond Williams de uma dialética cultural (pós-marxista), na qual o embate entre o dominante, o residual e o emergente se estabelece, pode ajudar a entender o processo histórico dos povos indígenas.
    Porém para se estudar isso, há que se ter uma proximidade destes que seriam os “objetos” de estudo. E ainda assim, haveria variantes regionais e mesmo étnicos importantes, e como se poderia aplicar isso ao conteúdo programático do ensino de história para adolescentes?
    Tenho visto algumas propostas nos Estados Unidos, que trabaham com a noção de história e espaço, na qual se recuperam embates entre colonizadores e colonizados em um determinado lugar, e a partir de tais embates se discute a história indígena como parte de uma história política e cultural.
    Este assunto me interessa bastante, como ex-missionária leiga do Conselho Indigenista Missionário (órgão da CNBB que foi marcante na discussão de uma nova política indigenista e na retomada de territórios e tradições indígenas desde o final da década de 60). Portanto gostaria de manter o diálogo.

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  8. Boa tarde, Edilson. Eu, como professor, me sito fracassado por ão conseguir e muitas vezes não saber incluir a cultura indígena no dia-a-dia das minhas disciplinas, é uma tristeza que levo comigo! Gostaria de saber como poderíamos está fazendo essa inclusão?

    Dione Pereira Barbosa

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    1. Boa noite meu caro, como já estais no exercício da docência, aconselho a fazer um curso de formação continuada, nessas áreas que sentes dificuldade, mas enquanto isso tem textos maravilhosos e confiáveis que te daram suporte, os textos do Professor Edson Helly Silva (UFCG) é um dos autores.

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  9. Parabéns pelo seu texto realmente é um privilégio ler um texto trazendo essa temática. LI em seu texto sobre a constituicão de 1988 e como ela colaborou para legitimação dos povos ameríndios brasileiros, mas, com o governo atual vemos a desligitimacao da constituicão o que esses povos conseguiram conquistar pode ser perdido ou ameaçado?

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  10. Parabéns pelo seu texto realmente é um privilégio ler um texto trazendo essa temática. LI em seu texto sobre a constituicão de 1988 e como ela colaborou para legitimação dos povos ameríndios brasileiros, mas, com o governo atual vemos a desligitimacao da constituicão o que esses povos conseguiram conquistar pode ser perdido ou ameaçado? Ass SOrange FRagoso

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    1. Sim minha cara, vivemos em tempos sombrios, temos nomes de futuros politicos que dizem , "se eu ganhar, não terá demarcação indigena" temos ainda a reforma do ensino médio, inviabilizando mais uma vez o ensino de história desses povos.

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  11. Penso que a falto de preparo docente contribui para a não prática da lei. Disciplinas na graduação ainda com viés eurocêntrico, a própria ausência de autores indígenas ou africanos (no caso da História afro). A fora isso, livros adotados nas escolas públicas ainda estão muito aquém da discussão. E além disso, a falta de laboratório de informática, pouco acesso à impressão, tudo isso dificulta as chances em abordar as temáticas indígenas. Estas acabam se limitando às nossas pesquisas e voz.
    Francisca Eveline Pereira Viana

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  13. Boa tarde
    Por que existe uma dificuldade no ensino da temática indígena pelos docentes? E em qual série seria a mais adequada para iniciar a discutir o tema em sala de aula?

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    1. Boa noite, existe essa dificuldade, porque as nossas universidades ainda não tem a cadeira de história indigena como obrigatória e por não temos formação continuada para os professores no exercício da docência, temos que ensinar, desde o fundamental um, para aquele aluno possa se familiarizar com o assunto.

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  14. Olá, me chamo Joilson de Sousa, e fiz uma pesquisa onde os docentes investigados apresentaram ter um grande arcabouço teórico e metodológico sobre a temática Afro-brasileira e Africana. Quando questionados sobre a temática indígena sempre era algo difícil de responder.

    Você considera que a proposta de uma "experiência etnográfica" proposta por Pedro P. Funari, ou a perspectiva de Interculturalidade podem ser uma breve solução para essa questão?

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  15. Boa tarde, Edilson
    Que perspectivas, podemos ter para os próximos anos, do ensino de história indígena, levando em conta a reforma do ensino médio. Podemos encarrar a mesma como um retrocesso?
    Ass: Cássio Júnio Ferreira da Silva

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    1. Um dos grandes retrocessos meu caro,com essa reforma, temas que eram poucos debatidos em sala de aula, como os negros e os indígenas, passam a serem de certa forma esquecidos, se a lei faz com que voce escolha suas disciplinas, uma grande quantidade não vão poder ter acesso a essa discussão pois acharam as exatas mais interessante.

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  16. Boa noite .
    O brasil vem sofrendo mudanças drásticas nos últimos anos , a educação e uma das áreas que mais ocorrem mudanças , o MEC vem implantando reforma atras de reforma , no ensino médio e no ensino fundamental,com isso matérias muito importantes estão sendo afetadas . dai vem a minha pergunta .
    Com tais mudanças a um risco do ensino da historia indígena do brasil sofrer mudanças ou ate mesmo a diminuição do conteúdo dado em salas de aula ?

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    1. Já estamos com essa dificuldade, se antes tinhamos pouco tempo em sala de aula para fazermos essas discussões, imagine agora com essas reformas.

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