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COMPREENDER A HISTÓRIA ATRAVÉS DAS PAISAGENS: O USO DE ICONOGRAFIAS NA SALA DE AULA
Ana Marcela França
Doutora em História, UFRJ

A relação com o meio biofísico foi expressa de distintas maneiras dentro do processo histórico ocidental, seja através dos usos das tecnologias para a melhor adaptação desse meio seja através de expressões artísticas. A proposta da seguinte comunicação será mostrar dois exemplos de uso de iconografias de paisagem para que possa o professor/a ter uma ideia de como usa-las em sala de aula, uma vez que são fontes que podem trazer inúmeras informações sobre um dado contexto.
Como a palavra natureza implica uma complexidade de compreensões (WILLIAMS, 2011), o ambiente natural é apreciado e recebe atribuições diversas pelas distintas sociedades. O fato de ser ele apreciado já demonstra tipos de gostos que podem estar ligados à convivência com aquele local. Aspectos como socioeconômicos, nacionais, conhecimentos ligados à ciência, à cultura, entre outras coisas, influenciam o olhar e são indicativos da preferência que se tem por uma dada localidade.
A vida social é construída em cima de numerosos contrastes, oposições, maniqueísmos e simetrias. A visão da sociedade em relação à paisagem também não escapa destes estigmas. Um bom exemplo é a clássica dicotomia que opõe natureza à cultura. Poucos ambientes recebem de forma tão intensa o conceito de “natural” como o que é conferido às florestas. O lado natureza do eixo cultura-natureza parece estar fortemente apoiado no imaginário humano nas florestas, idealizadas como uma espécie de espaço sacralizado, como que livres da influência antrópica. Assim, este estigma considera apenas a floresta-natureza, desarticulando-a completamente de uma possível floresta-cultura. (OLIVEIRA, 2011, p.287)
Assim, uma paisagem natural pode trazer muitas informações sobre a história, a geografia ou a flora de uma dada região, assim como irá trazer também consigo o ponto de vista do observador, as suas preferências e muito de sua cultura. Como dito por Simon Schama, em Paisagem e Memória:
É evidente que o próprio ato de identificar (para não dizer fotografar) o local pressupõe nossa presença e, conosco, toda a pesada bagagem cultural que carregamos. (...) Afinal, a natureza selvagem não demarca a si mesma, não se nomeia. (SCHAMA, 1996, p. 17)
Ou seja, a paisagem pode ser entendida como uma construção cultural advinda das relações existentes entre seres humanos e ambiente natural.
O fato de ser a paisagem um espaço emoldurado, resultante de um ponto de vista, em que essa percepção estaria vinculada a um tipo, ou vários, de representação, é que faz dela uma fonte importante para o historiador. A partir desse ponto de vista, o qual faz o registro de um ambiente, percebe-se muito do contexto que o autor está situado, oferecendo, no que diz respeito à história da natureza, uma vasta gama de informações sobre não só como esta era percebida, mas também sobre como era a interação com ela. É o uso que Peter Burke faz da imagem, então como uma evidência histórica, capaz de registrar algo como “atos de testemunha ocular.” (BURKE, 2004, p.17). Deste modo, o historiador defende a ideia de que as imagens não devem ser usadas somente como ilustrações, dizendo que “Nos casos em que as imagens são discutidas no texto, essa evidência é frequentemente utilizada para ilustrar conclusões a que o autor já havia chegado por outros meios, em vez de oferecer novas respostas ou suscitar novas questões.” (idem, p. 12). Com essa concepção as imagens seriam capazes de trazer consigo não só informações diversas, como também de trazer questões que enriqueceriam a pesquisa do historiador, e a meu ver, também o ensino do professor/a e o aprendizado do aluno/a. No entanto, Burke comenta que é necessário um olhar crítico sobre essas imagens, como com qualquer outra fonte, uma vez que elas podem estar maquiadas pelos caprichos de seus autores ou daqueles que as teriam encomendado - “maquiagens” estas que podem enriquecer ainda mais o entendimento de um determinado contexto se bem estudadas.
1) No contexto da invasão holandesa no nordeste do Brasil, entre 1630-1654, a comitiva de Nassau se instala na região do Recife, trazendo consigo diversos profissionais. Frans Post vem como pintor e passa então sete anos no Brasil junto a Nassau, produzindo desenhos e pinturas que tinham como objetivo descrever os domínios brasileiros da Holanda. Nas telas de Post observa-se a topografia da região, juntamente às espécies da flora e da fauna, as quais estão acompanhadas em sua maioria de tipos humanos e de alguma arquitetura típica. Em geral, tais elementos eram colocados todos juntos em uma mesma composição, na intenção de ser mostrado visualmente o máximo possível das características e peculiaridades desse universo pouco conhecido pelos holandeses. As pinturas de Post já mostram o que seriam as paisagens do Nordeste do século XVII ao representar com um certo rigor os elementos que as comporiam, seja se tratando da natureza seja da arquitetura luso-brasileira dos engenhos. Um ambiente estranho ao pintor holandês ocupa as suas telas, em que a natureza do local se adequa às técnicas pictóricas da sua nação de origem, como se pode ver na palheta ocre que mancha desde as árvores do primeiro plano até o céu, o qual ocupa dois terços do quadro (horizonte baixo) – características estas típicas das pinturas de paisagens holandesas (GOMBRICH, 1999).
 

1. Engenho, Frans Post, 1668. Fonte: Domínio público.
 

2. O Rio S. Francisco e o Forte Maurício, Frans Post, 1638. Fonte: Domínio público

A imaginação está presente quando adapta a paisagem natural à técnica pictórica, quando, inclui, por exemplo, animais diversos junto aos escravos negros e às vegetações locais no primeiro plano. Mas, ainda assim, a função descritiva tem aí um apuro primordial.
 2) Os viajantes no contexto das expedições científicas que vieram para o Brasil no século XIX trouxeram diversos profissionais que tinham como objetivo coletar exemplares e informações da fauna, da flora, dos costumes, entre outras coisas, das diferentes regiões do Brasil. Dentre esses profissionais estavam presentes artistas que tinham a função primeira de transformar em imagens o que era visto, seja animais, espécies botânicas, pessoas ou paisagens. Devido à influência do romantismo e do naturalista alemão Alexander von Humboldt, o uso da arte se unia à ciência para que o universo natural fosse de fato compreendido. Isso porque as impressões estéticas estavam no contexto de uma atividade científica sistemática:
(...) cabia a eles [os viajantes-naturalistas] transformar sensações, experiências e seres vivos em novas espécies de animais e plantas que se encaixassem na ordem natural das famílias, em herbários, animais empalhados, bichinhos imersos em álcool, descrições detalhadas escritas de modo inteligível em cadernos de viagens, etc... (KURY, 2001, p. 865)
E nas pinturas de paisagens o espectador poderia realmente vivenciar a observação e o conhecimento de uma planta no que seria o seu habitat natural. O indivíduo vegetal passa assim a ser pensado em um todo, em um espaço que torna propício o seu surgimento e o seu desenvolvimento. Deste modo, voltar o olhar para a diversidade da mata, indo para além da espécie registrada isoladamente como na tradição botânica, se torna necessário nesse momento e olhar para a formação e o entendimento da paisagem como um todo se faz coerente no sentido de se obter o estudo sobre as vegetações e a sua mútua relação com o ambiente.
As pinturas de paisagem para os viajantes, assim, eram capazes de traduzir essa diversidade, pois visavam abarcar uma parcela do todo orgânico movido pelas diferenças, que propiciavam a riqueza das florestas brasileiras.
 

3. Serra do Ouro Branco na Província de Minas Gerais, Rugendas, s/ data. Fonte: domínio público
A imagem 3, do alemão J. M. Rugendas, apresenta a araucária (Araucaria angustifólia), uma espécie arbórea que ocorre na região Sul do Brasil e nos estados de São Paulo e no sul de Minas Gerais. Nesta gravura, o artista destaca para o leitor essa árvore típica da região, no que seria o seu habitat natural. Outras plantas estão aí representadas com bastante apuro e maestria, de tal forma que se faz possível admirá-las por seus detalhes.
Nesses dois exemplos tentei mostrar rapidamente como que a análise de paisagens auxilia o professor/a e o aluno/a a aprofundar os estudos sobre um contexto específico. Deste modo, foi visto que usando as imagens como fontes é possível conhecer mais sobre como era vista a natureza brasileira, de tempos em que ela era chamada frequentemente de bela, “virgem” e “selvagem”.

Referências
BURKE, Peter. Testemunha ocular: história e imagem. Bauru: Educs, 2004.
GOMBRICH, E. H. História da arte. Rio de Janeiro, LTD, 1999.
KURY, Lorelai. Viajantes-naturalistas no Brasil oitocentista: experiência, relato e imagem. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, vol. VIII (suplemento), 863-80, 2001.
OLIVEIRA, Rogério; FRAGA, Joana Stingel; BERCK, Dean Eric. Uma floresta de vestígios: metabolismo social e a atividade de carvoeiros nos séculos XIX e XX no Rio de Janeiro, RJ. Revista Internacional Interdisciplinar INTERthesis, v. 8, n. 2, p. 286-315, dez. 2011.
SHAMA, S. Paisagem e Memória. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.
WILLIAMS, R. Ideias sobre a Natureza. In: Cultura e Materialismo. São Paulo: Ed. Unesp, 2011.


24 comentários:

  1. Prezada profa. Ana Marcela,
    Por acaso a sra. conhece este texto: Rocha, Y. T. (2010). Representações de animais e plantas em iluminuras de alguns mapas do século XVI. In Anais do 3° Simpósio Iberoamericano de História da Cartografia Agendas para a História da Cartografia Iberoamericana. Disponível em https://3siahc.files.wordpress.com/2010/08/yuri-rocha-3siahc.pdf Acesso em 27 de maio de 2016.

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    1. Oi José,não conhecia, mas dei uma olhada no texto e me pareceu bastante interessante. Obrigada pela dica!

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  2. Cara Ana Marcela França,
    Boa tarde!
    O seu estudo chegou a ser realizado aplicado em sala de aula?
    Se sim, eu gostaria de saber como foi o processo dos alunos de entender sociedades distintas sócio e culturalmente das nossas, onde a forma de se viver, pensar e agir eram diferentes. Eles encontraram dificuldades?

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    1. Boa tarde, Igor! Sim, essa metodologia foi usada em sala de aula, para alunos universitários do primeiro e segundo período. Eles não tiveram dificuldades, ao contrário, faziam conexões com outras situações ou temporalidades, especialmente com a atualidade. A resposta foi bem positiva. Uma vez dei uma aula para o secundário e a resposta tbm foi boa. Creio que seria tranquilo usar esse tipo de imagens com alunos em período escolar também, pois visualmente traz muita informação e pode provocar muita curiosidade sobre um Brasil, por exemplo, bem diferente (pelo menos visulamente) do que eles conhecem.

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  4. Boa noite, Ana Marcela França.

    Você poderia explicar um pouco mais como foi o uso dessas imagens? Qual foi a proposta para os alunos, descrição ou análise?

    Explique sua metodologia, por favor

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    1. Olá José, eu usei essas imagens por meio de slides (power point) apresentados em projetor em sala de aula. A proposta foi conhecer mais sobre uma dada sociedade através da análise de pinturas, desenhos e gravuras. Ou seja, usar as imagens como fontes históricas e não meramente como ilustrações de apoio. Nos casos apresentados neste texto a proposta foi estudar a relação ser humano/natureza em dois contextos históricos distintos pelos quais o Brasil passava, para, entre outras coisas, tentar compreender a influência do olhar estrangeiro na formação do Brasil enquanto uma nação futura. Análises históricas foram feitas junto às de tecnicas pictóricas, como escola artística do autor, estilo de composição, uso de cores, desenho, tudo o que informasse também plasticamente aspectos histórico-culturais. Espero ter respondido a sua questão.

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    2. Boa tarde, Ana. Você respondeu aqui a pergunta que eu pretendia fazer. Agora pude compreender bem a metodologia adotada. Sua proposta é primorosa, e o uso das imagens em sala de aula é realmente fundamental, uma vez que a cultura contemporânea é essencialmente imagética. Parabéns!

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    3. Obrigada! Abraços!

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  6. Boa tarde Ana Marcela França.
    Venho expressar o prazer que tive em ler seu trabalho. Como professora de História, também utilizo imagens como novas possibilidades de fontes/documentação em sala de aula. Podendo se utilizar de imagens em diferentes contextos. Os alunos geralmente apresentam satisfação em analisar, discutir e fazer links com o conteúdo que discutimos.
    É muito bom ver que os demais colegas também pensam desta maneira e se utilizam desta ferramenta.
    Grata por dividir seu trabalho conosco.
    Vanuza Mittanck

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    1. Obrigada Vanuza! Gosto muito de trabalhar as imagens com os alunos, até mesmo para que eles possam ter um olhar independente e crítico futuramente. Abraços!

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  7. Boa noite professora,

    Iconografia é algo que contribui de forma significativa para o desenvolvimento da aprendizagem, mas um detalhe que me preocupa é como desenvolver o olhar crítico e como separar o senso comum de uma visão científica? Pela sua experiência qual seria a melhor metodologia para trabalhar isso.

    João Cendron Júnior

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    1. Bom dia João, creio que o olhar crítico vai se construindo na sala de aula, através da análise das imagens de maneira coletiva. Um metódo que sempre aplico é iniciar a análise colocando uma imagem para eles começarem a falar o que veem nela. O fato de provocar neles, com essa metodologia, uma atitute mais ativa e não tão passiva, já os motiva a buscar mais questões nas imagens que muitas vezes não estão à vista num primeiro momento. Na minha opinião, penso que é chave provocar a fala dos alunos e eles embarcam bem se provocados. Também é importante treinar o olhar, ou seja, sempre falo para eles que se deve "ler" as imagens, buscar os significados na própria composição, forçar o entendimento através do olhar, pois muitos livros de história da arte trazem junto à imagem a análise da mesma, o que mantém o leitor muitas vezes passivo. Agradeço a sua questão.

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  10. Caríssima Profa Ana Marcela. Boa tarde.

    Parabéns pelo texto.
    Gostaria de saber de você sobre a questão da metodologia do trabalho com imagens. Como sabemos, a interpretação sempre pode estar permeada de muito pré-conceitos e informações incompletas; além disso, os diferentes suportes iconográficos possuem, cada um deles uma linguagem visual própria. Dessa forma, pensando não na Teoria sobre a possibilidade de utilizarmos imagem como fonte de ensino e pesquisa, mas na forma de como aplicar essa ação, gostaria que compartilhasse conosco suas percepções sobre os métodos de análise de imagem. Desde já agradeço. Ivete Batista da Silva Almeida

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    1. Boa tarde Ivete, obrigada. Você tocou em um ponto muito importante e que eu sempre ressalto com os meus alunos. As imagens vêm sim carregadas de preconcepções sociais e individuais. Porém, vejo isso como mais um ponto positivo e nunca negativo, pois esse olhar do artista está carregado de sua cultura, o qual com o contato com o "outro" é capaz de criar algo autêntico. Nosso entendimento do mundo será sempre uma interpretação, por mais que pensemos ser os mais lógicos possíveis. E a história da arte é capaz de mostrar claramente essa diversidade de olhar. Na verdade, é fácil exemplificar para os alunos essa questão: sempre mostro para eles iconografias dos viajantes que tenham o Pão de açúcar ou a Igreja da Glória, no Rio, como objeto principal, os quais tem em centenas, e nenhum artista pintou igual a um outro artista. Ou seja, mesmo que vindo de escolas européias, cada qual no embate com aquela paisagem a representou a sua maneira. Também já pedi para que os alunos pintassem ou desenhassem uma foto de paisagem que eu havia projetado. Pedi para que colocassem os desenhos expostos no chão para que pudéssemos ver entre todos como que nenhum deles se parecia entre si, chegando à conclusão que cada sujeito tem a sua maneira de ver e vivenciar o mundo. Usar imagens como fonte é sempre inseri-la em seu contexto, como qualquer outra fonte histórica, não? Espero ter te respondido, Ivete.

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    2. Que rica essa explanação!
      É preciso, sim, contextualizar as imagens e entendê-las como portadora de memória. Assim como, também, perceber sua resignificação ao longo do tempo, pois elas perpassam o seu próprio tempo e possuem camadas de temporalidades, como lembra Didi-Huberman, por exemplo.
      Abração!
      Cláudia Masiero

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  11. Excelente seu texto, Ana Marcela! Muito interessante porque aborda um tema pelo qual me interesso bastante: a leitura de imagens. Por isso aproveito a oportunidade para saber sua opinião sobre a possibilidade que os professores de história têm para utilizar essa ferramenta em suas aulas. Você considera viável aplicar a leitura de imagens em uma sala de aula do Ensino Fundamental II? Existe uma série ideal para iniciar a utilização desse tipo de material?

    GUILHERME CYRINO CARVALHO

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    1. Oi Guilherme, obrigada! Eu nunca trabalhei com o ensino fundamental, por isso, por experiência eu não saberia te dizer. Mas creio que as imagens são ótimas ferramentas para serem trabalhadas com qualquer idade, afinal vivemos em uma cultura extremamente visual. As iconografias se bem relacionadas com o seu contexto é capaz de provocar uma verdadeira viagem no tempo, por isso acredito sim que vc poderia usá-las com essas séries iniciais. Li um texto nesse simpósio mto bom que trata desse tema e te recomendo porque o autor escreve também sobre o uso didático das imagens em escolas. Procure por Geraldo Magella: http://simpohis2017b.blogspot.com.ar/p/geraldo-magella.html
      O texto dele está realmente mto bom. Espero ter te ajudado pelo menos um pouco. Abraços!

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  13. Eudes Marciel Barros Guimarães7 de abril de 2017 às 15:02

    Excelente a forma como o texto foi executado. É muito bom saber que as discussões acerca da noção de paisagem vêm sendo, pelo menos em termos históricos, cada vez mais sofisticadas. Provavelmente a autora já conhece a referência, mas para aqueles que se interessam pela questão, vale muito a leitura de um texto do Ulpiano Toledo Bezerra de Meneses, A paisagem como fato cultural. In: YÁZIGI, Eduardo (org.). Turismo e paisagem. São Paulo: Contexto, 2002, p. 29-64.

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    1. Obrigada, Eudes. E ótima essa sua referência, Ulpiano de Meneses tem uma produção mto boa. Agradeço a sugestão nessa discussão. Abraços!

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