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Aline da Rocha

O USO DAS IMAGENS E DA MÚSICA COMO FERRAMENTAS DIDÁTICAS PARA AS AULAS DE HISTÓRIA
Aline da Rocha Coutinho
UNEB

Ser professor nos dias de hoje é mais desafiador que em outros momentos. Nessa era tecnológica, temos uma geração de indivíduos mais questionadores que a todo momento são bombardeados por informações vindas de lugares diversos, tornando o fazer docente, através das novas demandas da educação cada vez mais fascinante. É na formação inicial do professor que começa a qualidade de ensino da educação.
O processo de ensino aprendizado pode ser dinâmico e prazeroso para aluno e professor. Existem inúmeros meios de levar os estudantes a conhecerem outras maneiras de ver o mundo sem ter que “explicar o conteúdo”. As aulas de História muitas vezes se tornam “chatas” por nos prendermos apenas a um produto didático enquanto temos uma infinidade de opções para desenvolvermos um trabalho dinâmico e agradável, proporcionando aos educandos habilidades para desenvolverem uma percepção mais ampla a respeito do mundo que os cerca.
O período entre os dias 22 de agosto e 17 de outubro do ano de 2016, dei início as atividades do estágio III na escola Zelinda Carvalho Teixeira, situada no distrito de Maniaçu, pertencente ao município de Caetité –BA. Para a realização das atividade, houve a seguinte divisão: A primeira semana - duas aulas ficaram para observação, na segunda semana, houve a coparticipação em duas aulas, e, na semana teve início ao período de regência.
Este último tópico teve início no dia 22.08 com o conteúdo Independência da África e da Ásia.  A discussão ocorreu em apenas em duas aulas, uma vez que as escolas do município apresentam em sua grade curricular a disciplina HAB- História Afro Brasileira, que, como bem sabemos, é um componente obrigatório nas escolas da rede pública de ensino. Sendo assim, os conteúdos de África é destinado a disciplina já mencionada, no entanto, o professor não pode “pular” e passar para o próximo conteúdo sem fazer abordagens sobre a referida temática, então, são reservadas duas aulas para realizar a discussão da melhor maneira possível. A aula teve início a partir dos conhecimentos prévios dos alunos, com perguntas, como: Quando falamos em África e Ásia, o que vem à mente de vocês? Que cidades desses continentes vocês já ouviram falar (televisão, rádio, internet, etc.)?
Através dessa abordagem, pude notar que todos os discentes possuíam uma visão estereotipada em se tratando do continente africano. O ponto se deu apenas para o lado depreciativo – a África como uma savana habitada apenas por animais, ou como continente castigado pela fome e pelas doenças. A intervenção feita partiu das discussões realizadas nas aulas de História da África I e História da África II. Discuti sobre as inúmeras riquezas desse continente e do interesse das grandes potencias em explorar as riquezas deste lugar.
Foi com base nesta observação que passei a utilizar a imagem e a música como auxílio para o desenvolvimento das atividades propostas. Segundo Valesca Giordano Litz em O Uso de Imagens no ensino de História nos traz que:
No processo pedagógico com o uso de imagens deve-se avaliar a importância da influência ideológica que as aplicam, em que o próprio processo de cognição e codificação da História seja o viés pelo qual os alunos, enquanto sujeitos do conhecimento, entendam que também são atores sociais e tomem consciência de seus atos (LITZ s/d, p.3).
O uso de imagem é imprescindível no ensino de História. Em se tratando do conteúdo de África, levei para a sala diversas imagens da África as quais surpreenderam os alunos, cidades modernas, como Cidade do cabo na África do Sul, Cairo (Egito), Marrocos, dentre outras. Dos centros apresentados, muitos se espantaram com o Egito, uma vez que a maior parte da turma não tinha este como pertencente ao Continente Africano, tão pouco como um país africano.
O conteúdo seguinte- O socialismo real: China, Vietnã e Cuba, precisei voltar aos conceitos de capitalismo e socialismo. Ao falar de Cuba, muitos manifestaram contra o sistema político da ilha. Os alunos ficaram surpresos com a educação, política e principalmente com as condições precárias de um lugar onde todos deveriam apresentar as mesmas condições econômicas e sociais. Selecionei duas imagens – uma de uma comunidade do Rio de Janeiro e outra de um bairro de Cuba. Passei as duas imagens e perguntei se eles poderiam me informar qual das imagens representava o Brasil e qual destinava-se a Cuba, muitos identificaram a ilha por conta dos veículos velhos.   
As imagens serviram de suporte para fazê-los pensar que o Brasil, embora tenha o capitalismo como modelo político, há muitos lugares (cidades, povoados, bairros) que passam por dificuldades econômicas, é uma nação onde a desigualdade social afeta mais da metade da população, no entanto, não vemos isso na grande mídia. Novamente me portei a imagem da comunidade e perguntei se a vemos nas propagandas e jornais a não ser quando se trata de um capítulo ou reportagem depreciativa. Para fechar apresentei um vídeo com os pontos turísticos de Cuba apontando suas belezas naturais, uma vez que muitos a olhavam como um lugar de miséria esquecendo-se que Cuba é uma ilha e apresenta muitas belezas naturais.
O último conteúdo discutido em sala, foi a Ditadura Militar no Brasil. Para trabalhar essa temática, a música foi essencial. Silva nos traz que:
A sala de aula é o espaço de promoção de saber, transmissor de informação e construções de sentidos. O professor tem a opção de utilizar a música e propiciar na aprendizagem um meio para a instrução e compreensão da disciplina história, no qual busca meios para transformar ideias. O ensino da música é identificado pela visão humanista a demarcar tendências tradicionais e escolásticas (SANTOS, 2014 p. 164).
A música é um mecanismo de grande valor enquanto material didático que pode a todo momento ser utilizado em sala de aula. Circe Bittencourt (2004) nos fala da música enquanto objeto de estudo para muitos pesquisadores além de ser utilizada como material suporte no ensino de História, basta que o professor saiba utilizar, tornando assim elemento necessário para a construção de conhecimento.
Miranda nos traz que,
[...] cabe ao professor de História, quando opta por esse tipo de fonte, questionar e refletir sobre o contexto em que foi produzida a letra. Enfim, para que seu uso faça sentido para os alunos, devem estar claras para o professor algumas questões norteadoras: como? por quê? e para quê? ele está utilizando essa fonte em suas aulas. Além disso, é preciso evidenciar aos alunos que a letra da música não retrata uma verdade absoluta, mas sim uma espécie de linguagem com uma intencionalidade (MIRANDA 2010 p. 10)
Com base nesses argumentos, trabalhei o uso da música na ditadura militar com os alunos do nono ano. A princípio, foi necessário explicar o conceito de ditadura, em seguida, falei sobre a democracia, estabelecendo a diferença entre as duas situações. Para discutir a temática proposta, revisei a Experiência democrática no Brasil, período entre 1945 a 1964, trazendo para os estudantes o processo político vivido no Brasil neste contexto, cada administração trabalhada, abordei tópicos específicos, como: A mídia e suas inovações- a chegada tv ao Brasil no governo de Dutra, estilos músicas como a Bossa Nova no período de JK, a construção de Brasília e a alta inflação neste mesmo governo, etc.
Para prosseguir a aula, passei uma seleção musical– A “evolução” da música brasileira, começou nos anos 10 e seguiu até os dias atuais. A princípio, muitos questionaram, à medida que os anos se passavam eles mostravam mais interesses e se atentavam. Ao fim, falei da produção musical do regime militar e a conjuntura vivenciada no Brasil naquele período.   
O trabalho desenvolvido na turma, foi satisfatório e completo, apesar do curto período. Os alunos participaram das aulas, se divertiram com as dinâmica e passaram a ter outra visão de mundo, foram quebrados os velhos paradigmas e construídos novos. O trabalho através das imagens e da música tornaram os atividades mais completas e dinâmicas. A maior parte das aulas foram iniciadas com um vídeo motivacional ou com uma música relacionada ao tema abordado, deixei o espaço para os alunos darem sugestões sobre outros mecanismos, deixando bem claro que a sala de aula é um laboratório de conhecimento, e, o ambiente nada mais é que uma troca de saberes entre estudante e professor mediador.

Referências
BITTENCOURT, Circe M. F. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004.
BOULOS Júnior, Alfredo. História: sociedade e cidadania – Edição reformulada, 9º ano- 2ª edição: FTD 2012.
MIRANDA, Vera Regina.  A música Popular Brasileira no Regime Militar. Paraná 2010.
SANTOS, Rosana Meneses. O uso da Música na prática do Ensino de História, Aracaju V.2 Out. 2014.


80 comentários:

  1. Alguns professores sabem, que nem sempre o aluno é receptivo para aulas de conteúdos longos, como as de História por exemplo. Mas você procurou inovar, através de mecanismos e uso de mídias por exemplo. Qual foi a reação dos alunos ao decorrer da aula? Como eles estavam antes e depois do conteúdo dinâmico por você repassado?
    FRANCISCO PINTO LOPES

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    1. Os alunos, no primeiro momento estranharam, uma vez que fugiu do meio tradicional "de dar aula". A medida que as aulas foram acontecendo, eles questionavam, problematizavam, muitos contribuíram com as aulas relatando experiências do cotidiano de familiares e amigos.
      Ao fim de cada aula, os alunos chegavam e perguntavam : Professora o que você vai trazer para a próxima aula?
      Os alunos se interagem mais, quando adaptamos os temas propostos a realidade desses sujeitos.
      Aline da Rocha Coutinho

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  2. Oi, Aline Coutinho. Seu texto apresenta relatos de um dado momento do Estágio e breve citação quanto ao uso da música na aula de História. Queria que explicasse sua afirmação “...outras maneiras de ver o mundo sem ter que ‘explicar o conteúdo’”. Dada a importância da História enquanto forma, também, de apreender o mundo, parece-me que, aqui, a música surge, segundo consta em sua afirmação citada, como subterfúgio para ocupação, sem finalidade pedagógica, de um momento que deve ser de formação crítica. Aguardo resposta.

    Grato, Nelson de Jesus Teixeira Júnior.

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Este comentário foi removido pelo autor.

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    3. A disciplina de História, é vista por grande parte dos alunos como algo sem muita importância. O uso da música, é uma ferramenta pedagógica de grande importância para o desenvolvimento das aulas. Quando digo "outras maneiras de ver o mundo sem ter que explicar o conteúdo", refiro-me a abandonar os velhos métodos das aulas tradicionais e buscar novos mecanismos para despertar nesses indivíduos, o gosto pela aprendizagem histórica, levando os alunos a perceberem que eles também fazem parte desse processo enquanto sujeitos sociais.
      Aline da Rocha Coutinho

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    4. Altieres Barboza da Silveira6 de abril de 2017 às 06:40

      Concordo com você. Também fujo desse método tradicional, onde o professor fica num longo discurso e os alunos no final, digo isso baseado em observações, não conseguem saber quase nada do que foi explanado...

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  3. Olá Aline.
    Uma boa iniciativa a sua. Sobre a problematização das imagens, eu recomendo os trabalhos de Boris Kossoy, você o conhece? Vou deixar alguns títulos com os quais eu trabalho.
    Fotografia e história (ISBN 8574806838)
    Os tempos da fotografia: o efêmero e o perpétuo (ISBN 857480682X).

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    1. Não conheço, mas vou procurar! Obrigada pelas indicações !
      Aline da Rocha Coutinho

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  4. Compreende-se que remexer nas estruturas do ensino tradicional é fator importante devido as transformações em grande escalas que estão sendo vivenciadas. Como foi esse experimento? Você sente alguma distância entre a universidade e o ensino básico, com base na sua experiência de estágio?
    Aline Barros dos Reis

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    1. Sim. Infelizmente, muitos alunos da rede pública de ensino, em especial os alunos da zona rural,enxergam a universidade como algo distante de sua realidade. Algumas universidades que tem programas de incetivo ao magistério como o PIBID- Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, possibilita aos estudantes, oficinas, debates, enfim, atividades que proporcionam a esses discentes um incentivo para ingressarem numa universidade.
      Inclusive, eu, enquanto bolsista da Universidade do Estado da Bahia, juntamente com outros colegas realizamos oficinas da universidade para os alunos da rede básica de Caetité BA.
      Obrigada por sua contribuição!
      Aline da Rocha Coutinho.

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  5. Olá Aline, amo ser professor de história justamente pela diversidade de modos de ensinamento que podemos utilizar em sala de aula. Porém gostaria de obter sua opinião sobre a duração dos filmes. Você passa filmes completos ou edita os mesmos?

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    1. Oi, As aulas geralmente são curtas e, muitas vezes para passar filmes completos, exige um tempo maior que o da aula. Eu utilizo sim filmes nas aulas de História, mas, sempre faço recortes de maneiras que não alterem a mensagem a ser passada. Da para fazer adaptações e relacionar com o tema abordado.

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    2. Obrigada pela sua contribuição!
      Aline da Rocha Coutinho

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  6. Oi Aline. Muito boas as suas formas de incentivar a aprendizagem nas aulas de História. Também realizo atividades como essas na minha escola, contudo percebo que alguns alunos não conseguem acompanhar os conteúdos com a utilização dessas metodologias.Diante disso gostaria de saber se você passou por situação semelhante e como superar fatos como este?
    Grato, Paulo Cosme dos Santos.

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    1. felizmente, a turma que desenvolvi o trabalho tinha uma quantidade de 18 alunos, o que possibilitou um acompanhamento mais próximo dos discentes.
      No caso, se a turma fosse maior e tivesse alunos com dificuldades, teria que desenvolver mecanismos para realizar um trabalho diferenciado.

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    2. Obrigada pela sua contribuição!
      Aline da Rocha Coutinho.

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  7. Olá Aline, gosto bastante de trabalhar a música brasileira, principalmente a música produzida nesse período. A evolução da música e a internacionalização da MPB, são elementos que ajudam a contextualizar o período. Como você explica aos alunos o debate estético-ideológico da MPB para os alunos? Só usando a música conhecida como de protesto?

    Grato,
    Thiago Rafael de Souza

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    1. A canção e a música poderiam ser encaradas como uma rica fonte para compreender certas realidades da cultura popular e desvendar a história de setores da sociedade pouco lembrados pela historiografia. A música é um mecanismo de grande valor enquanto material didático que pode a todo momento ser utilizado em sala de aula enquanto objeto de estudo para muitos pesquisadores além de ser utilizada como material suporte no ensino de História, basta que o professor saiba utilizar, tornando assim elemento necessário para a construção de conhecimento. A música é um mecanismo de grande valor enquanto material didático que pode a todo momento ser utilizado em sala de aula enquanto objeto de estudo para muitos pesquisadores além de ser utilizada como material suporte no ensino de História, basta que o professor saiba utilizar, tornando assim elemento necessário para a construção de conhecimento.
      Em relação a tua pergunta, eu vejo que, através da música, embora não seja musicóloga, como nos traz José Geraldo de Moraes,a música popular não deve ser compreendida apenas como texto. As análises devem ultrapassar os limites restritos exclusivamente à poética inscrita na canção, no caso específico a poesia popular, pois, ainda que de maneira válida estaria se realizando uma interpretação de texto, mas não da canção propriamente dita.
      Obrigada pela sua contribuição!
      Aline da Rocha Coutinho.

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  8. Boa noite , Aline achei bem interessante a sua experiência,trabalhar a imagem e música são formas interessantes de compreendermos história,gostaria de saber como foi a ação dos alunos a partir dessas aulas,eles começaram a participar mais , como foi o posicionamento deles,acredito que gostaram, mas em relação a essas aulas diversificadas eles passaram a participar mais?

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    1. Oi Luciana,
      No primeiro dia de regência, eu finalizei o tópico de guerra fria que a professora da turma tinha iniciado. Para chamar a atenção deles, espalhei imagens de super herois que todos conheciam pela sala, os alunos entraram, observaram e sentaram. Em seguida, coloquei um desenho animado do pica pau ( percebi que desenho prende a atenção desse público de sexto a nono ano).
      Relacionei o desenho e as imagens com o conteúdo, dessa maneira, todos participaram. Após o termino, notei que em toda aula de História, é preciso ter algo diferenciado para chamar a atenção do alunado.

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    2. Obrigada pela contribuição!
      Aline da Rocha Coutinho.

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  9. Agradeço desde já, achei um excelente trabalho.
    Beatriz Oliveira Fontenele

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  10. Boa noite Aline, em relação ao uso da música como uma prática pedagógica diferenciada, pergunto se os alunos não possuem um certo "preconceito" com músicas tais como MPBs e outras que não são tão ouvidas nesta geração, ou seja, há uma certa recusa na aceitação deste trabalho, por parecer antigo, "fora de moda" ? Abraço. Evelline S Correia

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    1. Sim. Todos eles apresentam essa visão Do"fora de moda". Foi pensando neste ponto, que resolvi fazer um linha do temo com a "evolução da música brasileira". Não apenas coloquei as músicas do período do regime militar, mas também as músicas que que eles curtem. Foi um estratégia para chamar a atenção deles. Depois, traçamos uma paralelo sobre essas diferentes canções, de períodos distintos.
      Obrigada pela sua contribuição!
      Aline da Rocha Coutinho.

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  11. Bom Dia Aline,o que acha de usos de músicas da vertente chamada viking metal e folk metal, para explicar aos alunos coisas da época como a Idade Media e o poder dos vikings e como não entrar em conflito com os pais com músicas consideradas pagãs?
    Grato, Leonardo Irene Pereira Guarino

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    1. Oi!
      Então, sou a favor sim, no entanto, é preciso perceber a realidade que os alunos vivem. Por exemplo, esse trabalho que fiz, foi resultado da experiência com alunos do campo- zona rural. Certamente os pais, em sua maioria não aceitariam, da mesma maneira que seriam poucos os alunos que iriam se identificar com viking metal e folk metal para discutir a Idade Média.
      Em outra situação, para outro público, usaria sim. A minha ideia enquanto professora de História é sair da zona de conforto e levar algo novo e diferenciado para meus alunos.
      Obrigada pela sua contribuição!
      Aline da Rocha Coutinho

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  12. Olá Aline
    Gostei da sua pesquisa, especialmente a utilização da música em sala de aula.Hoje novos estilos de música estão em ascensão. O que você pensa sobre trabalhar com esses novos estilos como funk, Sertanejo Universitário, etc?
    Abraço
    Isaias

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    1. oi!
      Então, algumas pessoas já me perguntaram isso, não tenho nada contra o funk ou outros estilos musicais que estão no auge. Penso que esses estilos representam a realidade de muitos jovens, é o que eles escutam na rua, em casa e na mídia. O problema não é usar o funk e sim como utilizá-lo, podemos pegar uma letra de uma música e problematizá-la em sala de aula, correlacionando com outras. É preciso ter um pouco de jogo de cintura, uma vez que se você levar uma sequência de músicas que foge da ralidade desses indivíduos, tenha certeza que você irá ouvir que está "fora de moda". Por isso, é preciso adaptar as duas coisas.
      Obrigada pela sua contribuição!
      Aline da Rocha Coutinho

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  13. Qual foi o resultado demostrado pelos alunos antes e depois de você trabalhar com essa metodologia? E como você agiria em sala de aula caso os alunos demonstrassem preconceito pela letra da música levada?
    Dulce Casagrande.

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    1. Oi!
      Olha, comecei com as músicas dos anos dez, quando eles ouviram todos tiveram uma reação que eu já esperava. Ouvi : Que é isso professora! De que século é isso? Mas, como eu passei recortes musicais, ao longo que as músicas iam mudando eles ficavam mas atraídos. Foi por isso que resolvi fazer levar trecho- a evolução da música brasileira.
      Como eu já esperava tal reação, englobei, nestes trechos a medida que os anos iam passando, músicas que representavam a realidade deles, foi uma estratégia para prender a atenção do alunado.
      Obrigada pela sua contribuição!
      Aline da Rocha Coutinho

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  14. Olá Aline. Tenho trabalhado com músicas com minhas turmas, porém noto que existe um preconceito contra algumas tendências e estilos. É possível pensar o uso das linguagens musicais também dos alunos nessa nossa prática pedagógica?

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    1. Sim. Inclusive, tem muitos trabalhos sobre a música enquanto ferramenta pedagógica para o ensino de História. José Geral por exemplo nos faz perceber que a canção é uma expressão artística que contém um forte poder de comunicação, principalmente quando se funde pelo universo urbano, alcançando ampla dimensão da realidade social.
      Fica a dica para você!

      MORAES, José Geraldo Vinci de. História e Música: Canção Popular e Conhecimento Histórico. Universidade Estadual Paulista- UNESP. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 20, nº 39, p. 203 -221. 2000.
      NAPOLIANO, Marcos. Fontes audiovisuais – A história depois do papel. 2ª ed. 1ª reimpressão – in Fontes Históricas São Paulo: contexto 2008.
      Obrigada pela sua contribuição!
      Aline da Rocha Coutinho

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  15. Boa noite Aline da Rocha. Utilizar imagens e músicas como ferramentas didáticas em sala de aula é uma tendência que vem crescendo bastante nos últimos anos. Cresce principalmente pela aceitação dos alunos, que se sentem mais interessados pelos conteúdos por meio dessas ferramentas pedagógicas. Então será que não é esse o momento para que todos os professores revejam suas metodologias de ensino e a partir disso, vir a tornar as suas aulas de História mais atrativas e diferenciadas?

    Atenciosamente
    Alisson Amaro Fernandes

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    1. Com certeza! As vezes é a falta de incentivo dos educadores que desmotivam os alunos. Nós temos um livro didático para nos dar suporte, no entanto, não somos impedidos de recorrer em outras meios para inovar as aulas de História!

      Obrigada pela sua contribuição!
      Aline da Rocha Coutinho

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  16. A utilização de imagens para desconstruir paradigmas é imprescindível nas aulas de História, já que foram construídos vários esteriótipos ao longo dos anos a respeito de vários povos. Que tal utilizar em sala de aula diferentes imagens de indígenas atuais? Como o índio que não tem cabelo liso, não tem pele avermelhada, nem olhos puxados, enfim, a variedade de povos indígenas que há no Brasil. Realizei essa experiência durante uma oficina pedagógica de Estágio Supervisionado I aqui na Ufal e foi muito gratificante o resultado, muitas pessoas que ainda possuíam essa noção apenas folclórica do índio passaram a reformular suas visões.

    Att;
    Cléia Tenório Vieira

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    1. Concordo com você plenamente. Infelizmente, ainda temos alunos que chegam ao ensino médio ou mesmo na universidade com um olhar estereotipado. Meu grupo de trabalhos da faculdade, também já desenvolvemos trabalhos nesse âmbito em relação a um livro didático (2012) que contem uma imagem de um índio de 1500 anos atrás.
      Para abordar essa temática em sala de aula, é preciso fazer com que os alunos reflitam: O português de hoje se veste e tem os mesmos costumes dos que viveram há 1500 anos atrás? E o índio, será que ele também tem os mesmos hábitos do índio do período do Brasil colonial?

      Obrigada pela sua contribuição!
      Aline da Rocha Coutinho

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  17. No que diz respeito ao uso de música em sala de aula, também achei muito interessante suas colocações. O que me questiono é sobre os batuques nas carteiras que geralmente são repreendidos pelos professores. Na sua opinião isso seria uma manifestação cultural desses alunos? Como aproveitar esses batuques (músicas) no ensino de história?

    Att;
    Cléia Tenório Vieira

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    1. É natural que os alunos reajam dessa maneira. É bem difícil encontrar algum ser humano que fique totalmente parado ao ouvir um a determinada música, (mexe o pé, as mãos, bate nas cadeiras).
      Concordo sim que a ação dos batuques nas cadeiras é uma forma de manifestação cultural. Podemos usar a nosso favor. Por exemplo, trabalhei numa escola periférica onde a maior parte dos alunos faziam parte de um grupo de capoeira, qualquer som que eles ouviam , acompanhavam o ritmo com batidas, a partir dessa situação, já podemos adentrar em outras temáticas, por exemplo, o uso de batuques em diversos lugares do Brasil e como a sociedade da época enxergava isso.
      Obrigada pela sua contribuição!
      Aline da Rocha Coutinho

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  18. Olá, quais são os cuidados que se deve ter ao usar imagens e musicas na sala de aula?
    Daiany Francielly de Barros Rodrigues

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    1. O primeiro cuidado, é fazer com que o aluno não entenda como se tudo fosse uma verdade absoluta. As imagens, seja fotografias, cartazes, obras e músicas não RETRATAM a sociedade exatamente como ela é, apenas REPRESENTAM e nos ajudam a entender um determinado lugar de um dado período.
      Obrigada pela sua contribuição!
      Aline da Rocha Coutinho

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  19. Concordo plenamente com sua posição. Sabemos que a arte de uma maneira geral tem esse poder de inspirar e instigar aos movimentos populares. A Ditadura Militar brasileira tem um grande ícone que serviu de hino contra sua política. “Pra não dizer que não falei das flores” de Geraldo Vandré, colaborou de forma tocante para a população agir e lutar contra o regime opressor. Considerando fatos como esse em nossa História, e vivendo um momento tão complicado politicamente, você consegue enxergar algum tipo de hino que possa nos inspirar?

    Alexandre Antonio Cavalcante de Souza

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    1. Sim. Geraldo Vandré, foi para mim, em se tratando da produção musical no regime Militar um ícone de grande importância. Agora, uma música que represente o atual contexto político e econômico do Brasil, não vejo produções atuais que descrevam a situação que estamos passando, mas, Chico Buarque foi um grande compositor, uma canção que me inspira neste meio é "Apesar de você". É uma produção do período ditatorial, a letra nos traz uma celebração de esperança de que as coisas possam mudar.

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    2. Interessante, Aline.
      Parabéns pelo trabalho e gostei da música mencionada.

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  20. Olá, Aline!
    Muito interessante o seu trabalho e a forma adotada para tirar a monotonia que geralmente impera durante o ensino da história que pode e deve se quebrada através de recursos lúdicos e dinâmicos.
    A minha duvida é de qual forma foi possível a aplicação desse método em sala de aula? Por exemplo, se as imagens foram impressas ou foi disponibilizado pela instituição de ensino algum tipo de material para a reprodução das mesmas? A mesma questão se refere à aplicação de música. Enfim, foi disponibilizado algum material de auxílio por parte da instituição de ensino para a aplicação dessa metodologia ou tivestes que providenciar por sua conta? Sabemos que as vezes as boas ideias emperram nas limitações impostas,então é sempre bom saber do auxilio que podemos receber, bem como as maneiras que podemos improvisar.

    Paulo Ricardo Vargas da Rocha Junior

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    1. Olá, Paulo!
      Concordo com você sobre as dificuldades já apontadas por ti. faz parte da realidade das escolas públicas brasileiras a precariedade de material para otimizar o trabalho do educador em sala, no entanto muitas tem equipamentos que podem nos auxiliar neste sentido. Eu utilizei os dois métodos, imprimir algumas imagens e fiz também o uso de imagens em slides. Felizmente, não não tive problemas quanto a isso.
      Sei das dificuldades que muitas instituições passam devido a falta de suporte, mas olhando por outro lado, hoje em sia 90% dos alunos tem acesso a internet em casa e na escola, podemos usar isso a nosso favor. Pedir com antecedência que eles tragam, caso não tenham como imprimir, salvem no celular, ou. em outro dispositivo de armazenamento. Faço muito isso.
      Obrigada pela sua contribuição!
      Aline da Rocha Coutinho

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  21. Francisco José Mota Alexandre6 de abril de 2017 às 04:10

    Bom dia!!!!
    Gosto muito de trabalhar músicas em minhas aulas e podemos encontrar músicas referentes a muitos temas que trabalhamos, porém, muitas dessas músicas não fazem parte do gosto musical de nossos alunos, o que devemos fazer para tornar tais aulas mais atrativas?

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    1. A maior parte dos alunos enxergam como "fora de moda". Foi pensando neste ponto, que resolvi fazer um linha do temo com a "evolução da música brasileira". Não apenas coloquei as músicas do período do regime militar, mas também as músicas que que eles curtem. Foi um estratégia para chamar a atenção deles. Depois, traçamos uma paralelo sobre essas diferentes canções, de períodos distintos.
      Obrigada pela sua contribuição!
      Aline da Rocha Coutinho.

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  22. Altieres Barboza da Silveira6 de abril de 2017 às 06:34

    Sempre procuro fazer uso dos recursos tecnológicos na sala de aula. Jogos, músicas, imagens... Também faço uso, como atividades extraclasse, o WhatsApp e Facebook.
    Como você vê o uso dessas ferramentas e que sugestões poderia nos dá?

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    2. Uma das exigências em ser professor, é conhecer e o universo do aluno, está conectado faz parte disso. Tenho certeza que não conseguiremos fazer com que o aluno pare de usar as redes sociais para estudar, então o uso destas para é viável sim para dinamizar o trabalho, só precisamos articular meios para desenvolver atividades que prendam a atenção deses jovens.
      Obrigada pela sua contribuição!
      Aline da Rocha Coutinho.

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  23. Interessante sua proposta. O uso de fontes históricas é imprescindível enquanto ferramenta pedagógica. Como você trabalho teoricamente o uso dessas fontes tão distintas? Qual o debate sobre o uso de imagens e de música?

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    2. Olá!
      Não compreendi bem teu comentário, mas, tentarei colocar meu ponto de vista.
      Eu faço o uso das imagens e da música em diversas ocasiões. No uso de imagens por exemplo, sempre coloco duas que representem a mesma situação, mostrando para os meninos que não existe uma verdade absoluta, um ponto de vista pode ser visto de vários pontos.
      Na música, é do mesmo jeito, proponho debates que façam os estudantes perceberem que a canção é um meio de entendermos uma realidade, no entanto, não retrata a sociedade exatamente como ela é.
      Obrigada pela sua contribuição!
      Aline da Rocha Coutinho.

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  24. Felipe Rosenthal Rabelo6 de abril de 2017 às 10:53

    Boa Tarde Aline. Gostei muito do teu texto. Em determinada parte do texto tu colocas que os alunos tinham uma visão muito esteriotipada do continente Africano, ao que você atribui a construção desse estrriotipo dos alunos? A influência dos pais?A incapacidade que alguns professores têm de tratar o assunto?A forma de como a TV/filmes retratam o continente supracitado?. Obrigado. Abraço. Felipe Rosenthal Rabelo. Unespar/União dá Vitória PR.

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    1. Olá, Felipe!
      Infelizmente, ainda é bastante comum que os alunos apresentem essa visão. Não tem como estudarmos a história do Brasil sem entendermos a História africana. O fato, é que ao passar isso para os alunos, professores, pais, principalmente a grande mídia que apresenta a África como uma verdadeira savana natural, onde prevalece a fome e a miséria, deixando de lado, pontos cruciais, como por exemplo no setor econômico de vários países que vem se destacando significativamente.

      Olá!
      Não compreendi bem tua resposta, mas, tentarei colocar meu ponto de vista.
      Eu faço o uso das imagens e da música em diversas ocasiões. No uso de imagens por exemplo, sempre coloco duas que representem a mesma situação, mostrando para os meninos que não existe uma verdade absoluta, um ponto de vista pode ser visto de vários pontos.
      Na música, é do mesmo jeito, proponho debates que façam os estudantes perceberem que a canção é um meio de entendermos uma realidade, no entanto, não retratam a sociedade exatamente como ela é.
      Obrigada pela sua contribuição!
      Aline da Rocha Coutinho.

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  25. Boa tarde Aline, Fantástico material!

    Creio que com o passar dos tempos podemos e devemos melhorar a didática em sala de aula, a utilização de ferramentas como música, filmes etc só maximizam e potencializam a absorção da matéria dada.
    Se for oportuno, poderia me indicar alguma material musical, o que você utiliza?
    Obrigado
    Jônatas Fernandes Pereira

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    2. Claro!
      Olha, tive laboratório de música na universidade. Tenho muitos textos que o professor passou, me manda um e mail pedindo que lhe passo.
      alinerc11@outlook.com
      Fico feliz em poder ajudar.
      Obrigada pela sua contribuição!
      Aline da Rocha Coutinho.

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    3. Boa noite!

      Obrigado pela diligência!

      Jônatas Fernandes Pereira

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  26. A utilização de imagens e músicas no âmbito escolar tem sido de grande valia para professores e alunos. A experiência exposta é um exemplo disso, e nos mostra o quão interessante pode ser o ensino de História. Novas abordagens e técnicas de ensino são sempre bem vindas no campo educacional. Parabéns pelo trabalho desenvolvido.
    Att,
    Heloisa dos Santos Santana

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. Obrigada, Heloisa!
      Espero que mais pessoas vejam dessa maneira!
      Obrigada pela sua contribuição!
      Aline da Rocha Coutinho.

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  27. MISS LENE PEREIRA DA COSTA7 de abril de 2017 às 03:44

    Sabemos que é muito amplo o acervo de fontes que podem ser utilizadas no ensino de Historia com relação as produções cinematográficas e midiáticas são produzidas com finalidades outras que não didáticas qual as técnica e procedimentos que o professor deve adotar para transformá-las em ferramentas pedagógicas?
    Att,
    Miss Lene Pereira da Costa

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  28. MISS LENE PEREIRA DA COSTA7 de abril de 2017 às 03:51

    Muito embora haja considerações favoráveis ao uso dos filmes no ensino de história sabe-se que há muitos questionamentos relativos a esse tema alguns acreditam que o professor recorre a este tipo de instrumento apenas para fugir da monotonia, ou mesmo para passar o tempo.Desse modo o que e necessário para que haja a conscientização quanto a importância das produções cinematográficas para o ensino de Historia?
    Att,
    Miss Lene Pereira da Costa

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  29. MISS LENE PEREIRA DA COSTA7 de abril de 2017 às 03:57

    Muito embora haja considerações favoráveis ao uso dos filmes no ensino de história sabe-se que há muitos questionamentos relativos a esse tema alguns acreditam que o professor recorre a este tipo de instrumento apenas para fugir da monotonia, ou mesmo para passar o tempo.Desse modo o que e necessário para que haja a conscientização quanto a importância das produções cinematográficas para o ensino de Historia?
    Att,
    Miss Lene Pereira da Costa

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  30. Olá!
    Não é toda aula que o professor irá levar um filme.
    Mas, quando utilizo, tenho um método: Se o filme for grande, faço recortes para otimizar o tempo. se você só passar o filme e falar que é para complementar o conteúdo, os alunos não vão demonstrar interesse, então, a dica é que antes do filme, destaque os tópicos que você quer que eles destaquem, dê uma uma folha, peça para eles anotarem ao longo do filme.
    Se for uma turma de fundamental II, pode fazer diferente, mostre a atividade que será entregue após o filme e converse com eles sobre quais pontos eles precisarão observar quando estiverem assistindo.
    O segredo é você levar o material e explorar o máximo que puder, os alunos precisam entender que a ferramenta que você utilizou na sala é para construção do conhecimento deles.
    Obrigada pela sua contribuição!
    Aline da Rocha Coutinho.

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  31. Olá Aline!
    Sou aluna da graduação e me lembro de de ter tido, no ensino fundamental, uma aula com a utilização do recurso musical para falar da temática indígena com a música da banda Legião Urbana, chamada "Índios" e ter se tornado uma aula muito prazerosa.
    Em sua pesquisa, o uso desse recurso se limitou a esse momento único da própria pesquisa ou foi adotado também em aulas posteriores? Já que você relata os alunos terem gostado do método. Houve um retorno por parte da turma em trazer algum tipo de contribuição posterior que conversasse com o método (novas músicas, etc)?
    Abraços!
    Gláucia Fernanda Apolinário de Lima Silva

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    1. Oi!
      houve um retorno sim, inclusive, tiveram dois alunos que levaram músicas para a sala - O senhor da guerra. O grupo destrinchou os tópicos e relacionaram com o período que estávamos trabalhando. É um trabalho de formiguinha, mas cada resultado que eu tenho me sinto realizada por ter contribuído com o desempenho desses jovens.
      Essa não foi a única turma, desenvolvi a mesma estratégia com alunos da sede (Caetité).
      Obrigada pela sua contribuição!
      Aline da Rocha Courinho.

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  32. oi Aline, seu texto é muito bom!
    O ensino com o uso de música e tecnologias bem utilizado, torna a aula mais divertida e prazerosa para os alunos, porém nós professores precisamos ter em mente que não é só pegar uma música e levar para a sala sem ao menos compreende-la, sendo assim que critérios você acha que precisamos levar em conta na escolha de músicas e filmes?
    Ana Letícia Pasquali Kziozek

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    1. Olá!
      Alguém inclusive colocou esse mesmo ponto. Realmente,não adianta levar para a sala um recurso e não explorar. Quanto ao critério de escolha, é importante que você veja o perfil da turma, as vezes levamos uma opção para uma turma A, mas essa mesma atividade não é possível realizar numa turma B porque são turmas com perfis diferentes.
      Outro ponto, ao usar um recurso midiático é importante contextualizar, existem várias maneiras de se fazer isso, traçando paralelos, correlacionado situações para que os alunos se sintam atraídos pela aula.
      Obrigada pela sua contribuição!
      Aline da Rocha Courinho.

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  33. Juciana Pereira Lustosa7 de abril de 2017 às 10:22

    Boa tarde Aline, parabéns pelo texto, também concordo que seja realmente necessário inovar, para despertar uma maior interesse dos alunos, pois a maioria reclama que a aula de História é sempre muito massante. Minha pergunta é você acha que a busca pela melhora da educação perpassa diretamente pela inclusão da tecnologia aos meios tradicionais de ensino, ou não?
    Juciana

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  34. Olá!
    Não. Apesar de ser um recurso bastante requisitado, existem outras metodologias que podemos utilizar sem nos prendermos necessariamente a tecnologia. Um exemplo, eu estava trabalhando patrimônio com a turma de nono ano. Eles já conheciam pontos históricos da cidade- Igrejas, arquivo, casas, então, fizemos uma visita a um abrigo. os alunos passaram uma manhã com os idosos. Ali, falamos sobre os patrimônios imateriais ( brincadeiras, receitas) que até então não eram considerados patrimônio para boa parte da turma. Fiquei até surpresa com reação de alguns alunos que se despuseram a voltar ao espaço para fazerem doações (roupas, alimentos, produtos de limpeza).
    As aulas não precisam ser exclusivamente na sala para serem dinâmicas.

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  35. Olá Aline, essa forma de ensino é muito pertinente, iclusive, foi atravez dela que passei a gostar de História. Minha pergunta é,como posso aplica-la para trabalho de casa?
    Sarah Ritchelle Cristovão de Sá

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  36. Olá Aline, gostei do seu trabalho, gostaria de saber a respeito das músicas, conheço algumas que se encaixam muito bem na discussão a respeito da ditadura militar no Brasil, queria que você indicasse alguma outra para que eu possa analisar com os alunos. Obrigada!
    Ádila Vital

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  37. Muito bom o seu trabalho, sabemos o quanto é importante trabalharmos um conteúdo de uma forma inovadora e a musica é uma ferramenta muita boa para atrair o interesse doa alunos.

    Como devemos fazer para estimular a coordenação e diretores a apoiarem essa iniciativa, pois existe ainda algumas resistências?

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  38. Oi Aline!! Parabenizo pela sua iniciativa!!
    Dinamizar a aula é algo que torna a aprendizagem significativa aos nossos alunos.
    Em seu trabalho utilizando canções você buscou alternativas de efetuar atividades interdisciplinares?
    Possibilidade de utilização por exemplo de imagens e canções aliadas a esculturas referentes a um período, ou que sejam distintos para que os alunos percebam o contexto histórico presentes entre elas?

    Fabianny Mayre da Silva.

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  39. Gisele Fernandes Antunes7 de abril de 2017 às 16:55

    Gisele Fernandes Antunes
    Parabéns! Ótima proposta para facilitar a aprendizagem e fazer com que os alunos participe das aulas, ainda buscou conhecer os conhecimentos prévios dos alunos, o que é muito importante para o professor, pois assim você conhece mais o aluno e ainda fica sabendo o que realmente ele sabe de determinada disciplina ou algo que a ele foi questionado. Você teve apoio da escola para executar esse projeto? E você comentou com a direção e/ou colegas da escola do resultado positivo obtido e as práticas utilizadas para chegar a esse resultado?
    Gisele Fernandes Antunes

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  40. Este comentário foi removido pelo autor.

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  41. Boa noite Aline, adorei o seu texto. Eu como aluna do curso de História posso dizer que as aulas visuais me ajudam muito na compreensão dos textos que abordamos em sala. No próximo semestre darei início ao meu estágio, e vejo que muitas escolas por incrível que pareça não possuem uma estrutura tecnológica, qual a forma alternativa para o professor.
    Cláudia Abreu Eiras

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