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Aldaiane; Gracinete; Wilverson

A IMPORTÂNCIA DA LEI 10.639/03 PARA O RECONHECIMENTO DA CULTURA AFRO-BRASILEIRA ATRAVÉS DAS MUDANÇAS CURRICULARES
Aldaiane Correa Barbosa
Gracinete Mousinho da Silva
Dnt. Wilverson Rodrigo S. de Melo
UFOPA


Introdução
Os negros africanos contrários a sua vontade eram afastados de seus familiares e trazidos para o Brasil, deixando para trás os costumes e valores que os identificavam, para serem escravizado sem nenhum tipo de lucratividade. Mesmo sem perspectiva de vida e com suas fragilidades causadas pelos sofrimentos que viviam, conseguiram se livrar da dominação dos escravocratas. Acredita-se que a reestruturação curricular é a maneira mais assertiva de tornar a sociedade mais justa. Para continuar avançando a essa conscientização, torna-se necessária à reformulação na formação de professores, tornando-os parceiros na criação de estratégias que ajudem nessa mudança de concepção. Este estudo demonstra que a Lei 10.639 veio fortalecer a importância da cultura africana, que tem se tornado um tema bastante discutido.

O negro dentro das políticas de afirmação de sua cultura
Antes que qualquer legislação de apoio ao negro africano, ele era tão somente considerado como mero colaborador, fornecedor de mão-de-obra barata e submetidos a fortes castigos. Foi um processo longo e de muitas lutas para que conseguissem manter seus valores, conquistassem sua liberdade e alguns pouco direitos, e essa luta persiste até os dias atuais. É a busca de um povo pelo seu reconhecimento na sociedade brasileira, vemos a participação do negro com suas influencias culturais por todos os lados que olhamos.
            O Brasil é um país culturalmente diversificado, e a grandeza das contribuições que isso proporciona à sociedade precisa ser conhecida e valorizada. 
A escola é o espaço responsável pela formação do ser humano e constituição de suas bases, e por haver diferenças multiculturais que são desafio a serem vencidos nas relações étnicos sociais, os movimentos negros acharam necessário que houvesse a modificação nas diretrizes escolares, sendo incluso os estudos referentes á cultura afrodescendente dentro das escolas, para isso foi instituída a Lei 10.369, que obriga a inclusão dos estudos de História e Cultura afro-brasileira no currículo escolar nos ensinos fundamental e médio, tanto na rede pública como na privada. A escola nesse cenário é vista como um território de conflitos, onde se propicia trocas de experiências, local necessário para fazer discussões sobre a cultura afro-descendentes e suas colaborações. Vejamos o diz o parecer CNE/CP n. 003/2004:
A demanda da comunidade afro-brasileira por reconhecimento, valorização e afirmação de direitos, no que diz respeito à educação, passou a ser particularmente apoiada com a promulgação da Lei 10639/2003, que alterou a Lei 9394/1996, estabelecendo a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileiras e africanas (BRASIL, 2004, p. 3).
A lei 10.639, surge com o intuito de trazer reconhecimento a historia de um povo que tanto influenciou na construção da história étnico brasileira, bem como por fim ao preconceito, tornando-se assim, uma sociedade democrática.
As práticas escolares são vistas como instrumento para combater a desigualdade racial e social, através das modificações de suas matrizes curriculares:
A lei 10.639, de 9de janeiro de 2003 é um marco histórico. Ela simboliza, simultaneamente, um ponto de chegada das lutas antirracistas no Brasil e um ponto de partida para a renovação da qualidade social da educação brasileira. Ciente desses desafios, o Conselho Nacional de Educação, já em 2004, dedicou-se ao tema e, em diálogo com reivindicações históricas dos movimentos sociais, em especial do movimento negro, elaborou parecer e exarou resolução, homologada pelo Ministério da Educação, no sentido de orientar os sistemas de ensino e as instituições dedicadas à educação, para que dediquem cuidadosa atenção à incorporação da diversidade étnico racial da sociedade brasileira nas práticas escolares. Brasil (2009, p. 9 apud SILVEIRA; TELES, 2004, p.283).
Nos princípios existentes na lei 10.639, há um conjunto de praticas educacionais pedagógicas a serem trabalhadas nos contextos do ensino fundamental e médio e ensino superior. Em se tratando do ensino fundamental e médio, deve-se usar politicas curriculares voltadas para valorização do negro como estratégia para combater a desigualdade étnica racial, e exaltando a importância da diversidade. No que tange ao ensino superior, se faz necessário formar professores capacitados para trabalhar o que está sendo proposto pela lei.
[...] inclusão de discussão da questão racial, como parte integrante da matriz curricular, tanto dos cursos de licenciatura para a Educação Infantil, aos anos iniciais e finais da Educação Fundamental, Educação Média, Educação de Jovens e Adultos, como de processos de formação continuada de professores, inclusive de docentes no Ensino Superior (SILVA, apud, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2004, p. 23).
Com o exposto acima é possível analisar que a responsabilidade maior passar a ser do professor, sendo que a educação é o caminho para construção de uma sociedade justa e sem descriminação. Isso se evidencia na seguinte citação de Chervel (1990) citado por (MELO, 2013, p.2) que defende que “uma lei por si só não seria o suficiente para mudar ou inserir uma nova prática escolar, sendo necessário algo mais. É importante, mais que isso necessário, que ela atenda a alguma finalidade real do universo escolar”.
No artigo de Melo (2013), em que faz uma Análise dos 10 anos de implementação e aplicabilidade da Lei nº 10.639/03: conquistas, desafios e perspectivas na formação de professores, o autor afirma que:
 [...] “devemos atentar e repensar os percalços e dificuldades enfrentadas pelos professores, assim como pela escola básica e o universo acadêmico quanto à formação educacional dos discentes no que tange a História e Cultura Africana e Afro-brasileira, assim como a História e Cultura indígena”.
É de grande importância que a formação continuada dos professores seja eficaz, para que não venha induzir o aluno a se tornar um mero repetidor de conteúdos pré-estabelecidos, é necessário que professor se liberte do modo convencional de repassar conhecimento, e passe a ver o seu alunado como seres capazes de produzir saberes, como infere Krishnamurti (1994, p.15), citado por Melo (2013, p. 3) "o homem ignorante não é o sem instrução, mas aquele que não conhece a si mesmo; e insensato é o homem intelectualmente culto ao crer que os livros, o saber e a autoridade lhes podem dar compreensão".

Considerações finais
Com esse estudo é possível observar que a lei 10.639 foi de fundamental importância para a conquista de espaço pelo movimento negro nas relações sociais. Apesar dos percalços enfrentados sua implantação serviu para valorizar a história de etnias marginalizadas, e não há como negar, tudo que hoje o povo negro conseguiu alcançar já é um grande avanço, se comparado a tudo que eles passaram a décadas sem voz, considerados apenas como uma mão de obra servil, daí a importância  de se modificar o currículo escolar, bem como formar cidadãos que sinta essa influência, tornando-se herdeiro de um povo que tem orgulho de sua cultura.
Embora haja uma lei que valorize o conhecimento da historia da África, se no professor não haver o desejo de instigar o aluno a ver essa diversidade como parte pertencente de sua vida social, de nada valerá o esforço feito, é necessário que o docente esteja engajado junto com a escola em combater o preconceito existente na sociedade.

Referências
SILVA, Mauricio Pedro. Novas diretrizes curriculares para o estudo da História e da Cultura afro- brasileira e africana: a Lei 10.639/ 03. EccoS,  São Pulo, v. 9, n. i, p. 39-52, jan./ju.
MELO, Wilverson Rodrigo Silva. Análise dos 10 anos de implementação e aplicabilidade da Lei nº 10.639/03: conquistas, desafios e perspectivas na formação de professores. VI Congresso Internacional de História, p. 01-13, 25- 27 de Setembro de 2013.
SILVEIRA, Cristiane; TELES, Luciano Everton Costa. Educação e relações étnico-raciais: o movimento negro no brasil e a Emergência da lei 10.639/03. P o i é s i s – revista do programa de pós-graduação em educação – mestrado – Universidade do Sul de Santa Catarina. Unisul, Tubarão, v.8, n.13, p. 276 - 287, Jan/Jun. 2014.
BRASIL, Ministério da Educação. Parecer do Conselho Nacional de Educação n.3, de 2004: Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília, DF. 2004. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/003.pdf>. Acesso em: 15 de jan. 2017.


33 comentários:

  1. Olá, meu nome é Eduardo da Silva Melo e eu gostaria de saber quais os campos específicos de influência da população negra na construção étnico-cultural do povo brasileiro?

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    1. Eu poderia simplificar minha resposta dizendo em todos os campos, devido sua vasta influência a começar pela econômica quando trazidos para serem escravizados em sua mao-de-obra, trazendo junto seus costumes, sua cultura, religião, culinária...

      Gracinete Mousinho da Silva.

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  2. Que avaliação sefqz sobre os impactos da lei 10639/03 na Educação brasileira após sua implementação?

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  3. O contexto de exacerbação da intolerância exige ações que considere as demandas da sociedade atual marcada por diferentes tipos de racismos, preconceitos e intolerâncias.

    Torna-se necessária a implementação de experiências formadoras e sensibilizadora numa perspectiva de movimentação interna. Não apenas cursos de formação continuada, mas também vivências que possibilitem a transformação de sujeitos e subjetividades.

    Quais os maiores desafios para a formação docente, para mudanças nos currículos e nas relações?

    Naurinete Fernandes Inácio Reis

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  4. Boa noite!
    É bem perceptível pelas minhas experiências como professora, que a maior parte dos docentes da rede pública de ensino ainda não trabalham os conteúdos da história e cultura africana.O texto diz a respeito da importância da formação continuada para tais aplicações em sala, no entanto, quais outros motivos poderiam estar impactando nessa dificuldade? Resistência,problemas metodológicos ou realmente é falta de especialização?

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    1. A formação referida no texto é um dos pontos que precisa ser melhorado, mas certamente os demais itens citados em seu questionamento também fazem parte do conjunto de modificações que se precisa ser trabalhado.

      Gracinete Mousinho da Silva.

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. Quando abordo o tema em questão na sala de aula, percebo uma boa interação e comprometimento por parte dos alunos, já quando faço o mesmo na sala dos professores não percebo a mesma interação. Gostaria de obter alguma sugestão para que ocorra a mudança de paradigma entre os educadores de minha escola. Luciano Arantes Sanches

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  7. IOLANDA RODRIGUES DE OLIVEIRA4 de abril de 2017 às 12:12

    Olá!
    Parabéns pelo trabalho!
    Vocês acreditam que a lei 10639/03 realmente é colocada em prática?
    POR:IOLANDA RODRIGUES DE OLIVEIRA

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    1. Ainda existem muitos desafios, mas, diante do estudo realizado foi possível observar que já houve avanços após a promulgação da lei. O texto Análise dos 10 anos de implementação e aplicabilidade dá Lei 10.639/03:conquistas, desafios e perspectivas na formação de professores, com autoria de MELO, o qual utilizamos como base para nosso estudo, faz uma breve reflexão nesse sentido.

      Gracinete Mousinho da Silva.

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  8. Boa noite. Primeiramente parabéns pelo trabalho. Em segundo, dentro do que foi analisado gostaria de saber sobre o papel do "movimento negro" para a implementação da referida lei?

    Elton Junior da Silva Cardoso

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    1. O principal objetivo do movimento negro foi a luta por direitos. Suas fortes reivindicações foram de grande valia na alteração dá Lei 9.394/96, vindo a ser promulgada a Lei 10.639/2003, com as alterações de mudanças no currículo escolar.

      Gracinete Mousinho da Silva.

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  9. Bruna Liana Teza Canarin5 de abril de 2017 às 06:39

    Visto que a lei foi promulgada em 2008, até hoje percebe-se que não há muita elaboração de conteúdo a respeito desta temática, e percebe-se que mesmo nos livros didáticos de hoje, o conteúdo abordado é o mesmo de antes da legislação entrar em vigor. No ensino superior também há essa defasagem de conteúdo, como abordar está temática em ensino secundário e/ou superior, sendo que somos educadores de história e não temos formação complementar no assunto?
    Bruna Liana Teza Canarin

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  10. as questões etnicorraciais no Brasil hoje sobretudo na escola nos parece estar mais voltada para uma questão de sensibilizaçao do que produção material, o curriculo tem apresentado algumas mudanças, mas questiono se a formação docente (todas as áreas) tem visibilizado tal mudanças). Pensando assim, temos falta de material didático - paradidático ou professores nao sensibilizados para com a temática?
    José Wslmilson do Rêgo Barros

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  11. 1º levando em conta as poucas aulas de historia na grade curricular, como trabalhar de forma objetiva a questão da cultura afro brasileira em sala, sobretudo com crianças?
    2º Desde a implementação da lei, quais os resultados mais concretos você tem observado no ensino?

    Ellen dos Santos Oliveira

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  12. Rosiane Orende da Silva5 de abril de 2017 às 11:06

    Eu gostaria de questionar aos autores se vocês acreditam haver muita resistência por parte de professores e alunos na implementação da lei?

    Por: Rosiane Orende da Silva

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    1. Saudações Prezada Rosiane!

      Com certeza entre uma parcela de estudantes e professores existem resistências. Não devemos ter uma visão romântica de que todos somos homogêneos, os indivíduos tem orientações, influências internas e externas diferentes, assim como matriz teórica.
      Desde 2013 tenho trabalhado isso e conceituado como "resistências silenciosas", que vão desde o laconismo do professor em sala de aula ao boicote do tema.

      Faz se necessário "voltar aos porões dos navios negreiros" e assim entender as dinâmicas sociais que foram silenciadas ao longo da História. Muito mais pertinente, devemos ressignificar nosso olhar sobre as matrizes negras, operando um deslocamento analítico da visão ocidentocêntrica sobre o "outro".

      Cordialmente, Wilverson Rodrigo.

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  13. Sou so Maranhão um Estado de grande influencia negra, porem mesmo apos 14 anos da lei 10639 os progresso ainda sao poucos na inclusao da cultura afro no curriculum e tbm no cotidiano social, sendo assim a partir da leitura acima nota-se que precisa-se de mais investimentos na formação do professor, no entanto essa inserção nao pode ser apenas de responsabilidade do docente mais de todo corpo escolar. Quais sao os outros fatores que podem ser observados a partir da sua pesquisa que venha a contribuir na aplicação da lei?

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  14. O contexto de exacerbação da intolerância exige ações que considere as demandas da sociedade atual marcada por diferentes tipos de racismos, preconceitos e intolerâncias.

    Torna-se necessária a implementação de experiências formadoras e sensibilizadora numa perspectiva de movimentação interna. Não apenas cursos de formação continuada, mas também vivências que possibilitem a transformação de sujeitos e subjetividades.

    Quais os maiores desafios para a formação docente, para mudanças nos currículos e nas relações?

    Naurinete Fernandes Inácio Reis

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  15. Com a Lei 10639/03, quais as principais mudanças nos currículos das escolas ?
    Adenilson dos Santos

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    1. A Lei 10.639/2003 determina que seja trabalhado ao longo de todo o currículo escolar, o ensino de história e cultura afro-brasileira, dando ênfase nas áreas de Artes, Literatura e História, estabelecendo ainda; que o calendário escolar contemple o 20 de novembro como o Dia Nacional da Consciência Negra.

      Gracinete Mousinho da Silva.

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  16. Olá!
    Boa tarde!
    Primeiramente gostaria de parabenizar as autoras pelo texto. No que diz respeito a qualificação dos professores para atuar no combate aos preconceitos raciais, sendo ele o agente principal dessa luta. Gostaria de saber se realmente só a qualificação desse profissional causaria toda a mudança que o texto apresenta? JOSÉ FLÁBIO DOS SANTOS

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    1. Não é só a formação profissional diferente da convencional a responsável pelas mudanças de concepção, mas acreditamos ser um dos pontos importantes.

      Gracinete Mousinho da Silva.

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  17. Olá.
    Analisando a Lei Nº 10.639, de 09 de janeiro de 2003, nota-se o quão é importante o estudo da História da África, no entanto, observa-se uma dificuldade para os professores de História ensinarem nas salas de aula, já que se trata sobre um assunto que desconhecem completamente. Existe diversos fatores que propiciam a perpetuação dos preconceitos em relação à África e africanos presentes no Brasil, sendo alguns o descaso na Academia, um certo despreparo dos professores e também de certa forma um desinteresse das editoras em fazer publicações de livros referentes a História da África, fazendo com que haja uma repetição das representações e estereótipos divulgados sobre o continente.
    A partir disso, o que fazer para termos uma transformação de maior destaque na educação referente à História da África? Pois observa-se uma mudança isolada e que não atingiu todos os âmbitos, não tendo ainda um debate aprofundado entre a Academia e a sociedade.

    Por: Fernando Nogueira Resende

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  18. Primeiramente parabéns pelo trabalho. Gostaria de saber se o uso de jogos pode ajudar a trabalhar com os alunos em especial do ensino fundamental e se haveria alguma sugestão?
    Por: Ângela Maria do Nascimento Silva.

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  19. Terlen Lana Vasconcelos de Sena6 de abril de 2017 às 21:03

    Olá!
    Primeiramente quero parabenizá-los em nos proporcionar um momento de reflexão quanto às batalhas que os negros tiveram que travar para garantir o seu reconhecimento, com o intuito de dirimir as questões de desigualdades raciais e ressignificar o valor do ser humano numa sociedade composta de uma diversidade de etnias. Sabe-se porém, que a Lei 10.639/03 contribui, de certo modo, para a diminuição de atitudes preconceituosas no contexto escolar, pois ela garante a obrigatoriedade da inclusão de questões raciais nos currículos escolares. Porém, como foi citado no texto, é necessário que os professores estejam qualificados para pô-la em prática. A minha pergunta é: será que somente os professores devem ter a responsabilidade em discutir e promover reflexões com seus alunos acerca da diversidade racial? Será que esse esforço não requereria a participação coletiva, ou seja do corpo técnico administrativo e também da comunidade na qual a escola está inserida?

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  20. Parabéns pelo seu texto, mas com as novas mudanças na educação principalmente no ensino média e com a desvalorização da história, matéria essa que a lei que você trabalhou no seu texto, mas, o professor tem liberdade em trabalhar quais outrasão formas o professor pode trazer a tona assuntos discussões sobre a cultura afro-brasileira?

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  21. Primeiramente parabéns pelo trabalho, visando esse ensino de cultura afro brasileira, pautado nesta lei 10.639, vocês acham que ela funcionou de forma esperada? ou temos muita coisa para mudar em relação a esse assunto? e dentre essas mudanças, quais vão ajudar nessa construção de conscientização da sociedade atual.
    obrigado

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  22. Olá, você acha que a lei 10.639/03 foi suficiente e auto eficaz em seu objetivo primordial?

    Priscila Magna do Nascimento Silva

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  23. Olá, você acha que a lei 10.639/03 foi suficiente e auto eficaz em seu objetivo primordial?

    Priscila Magna do Nascimento Silva

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  24. Olá, boa tarde! Gostei muito de seu trabalho, a área de historia da África e Afro-brasileira me interessa bastante por seu meu campo de pesquisa. Gostaria de você aprofundasse um pouco mais sobre as possíveis metodologias, mais dinâmicas para trabalhar esse assunto com estudantes de ensino fundamental, de forma que o educador não se limite somente a aulas de forma oral?

    Att. Eliza Corrêa Santos

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